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  • 🜍 A metafísica é o que amplia a visão do magista, sem ela, até os olhos despertos permanecem limitados.

🜍 A metafísica é o que amplia a visão do magista, sem ela, até os olhos despertos permanecem limitados.

🜂 É por ela que se compreende o que vibra nos intervalos do rito, na respiração do símbolo, na dobra do tempo.

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ESTUDO

Ignis Fatuus: Uma Exploração dos Djinn na Mitologia, Religião e Práxis Mágica - Part I

Imagem via Vox Arkana - feita por AI

Por Robson Belli

Introdução

No nexo entre folclore, teologia e prática esotérica, poucas entidades possuem a complexidade e a resiliência cultural dos Djinn. Frequentemente reduzidos na imaginação ocidental a “gênios” caricaturais que concedem desejos, sua verdadeira natureza é vastamente mais profunda, multifacetada e, para os praticantes, perigosa. Originários das crenças animistas da Arábia pré-islâmica, os Djinn são figuras liminares que atravessaram épocas, sendo absorvidos e reconfigurados por uma das maiores religiões do mundo, o Islã, e subsequentemente sincretizados em complexos sistemas de magia cerimonial tanto no Oriente quanto no Ocidente. Este artigo se propõe a realizar uma exploração acadêmica exaustiva dessas entidades, argumentando que os Djinn não são figuras mitológicas estáticas, mas sim seres altamente adaptáveis, cuja ontologia foi continuamente reinterpretada e sincretizada.  

A jornada de análise começará nas areias da Arábia antiga, traçando suas origens como espíritos da natureza , e seguirá através de sua monumental reformulação teológica no Alcorão, onde são estabelecidos como uma criação paralela à humanidade, feitos de “fogo sem fumaça” (marijin min nar) e dotados de livre-arbítrio. Esta transformação permitiu que as crenças nos Djinn sobrevivessem e prosperassem dentro de um quadro monoteísta, um testemunho de sua profunda ressonância cultural.  

A partir desta base teológica, o estudo mergulhará na práxis mágica. Utilizando como estrutura primária o conhecimento esotérico prático apresentado no curso “Magia dos Djinn” de Robson Belli , este artigo contextualizará essas práticas dentro de um discurso acadêmico mais amplo. Analisaremos a complexa taxonomia dos Djinn, desde as tribos como os Marid e os Ifrit até a hierarquia dos Sete Reis planetários, demonstrando como esses sistemas se desenvolveram e foram transmitidos através de grimórios árabes seminais como o Shams al-Ma'arif e o Picatrix, influenciando profundamente a tradição mágica europeia.  

A necessidade de uma abordagem estruturada e responsável para o estudo da magia com Djinn, um ponto central que motiva o curso de Belli, reflete uma lacuna significativa entre a percepção popular e a realidade da tradição. Este trabalho visa preencher essa lacuna, tratando a magia com Djinn não como fantasia, mas como um sistema simbólico e ritualístico coerente, digno de séria análise cultural, religiosa e histórica. Ao final, examinaremos a persistência dos Djinn no mundo moderno, onde eles continuam a funcionar como um poderoso “idioma de aflição” para articular traumas psicológicos e sociais, desde os campos de batalha do Iraque até as complexidades da saúde mental contemporânea. Esta exploração, portanto, não é apenas sobre demônios e espíritos, mas sobre a notável capacidade humana de dar forma e significado ao invisível, uma tradição que continua a evoluir e a fascinar.  

Parte I: Os Fundamentos Ontológicos e Mitológicos dos Djinn

Para compreender a função dos Djinn na práxis mágica, é imperativo primeiro traçar sua evolução conceitual, desde os espíritos amorfos do deserto até as entidades teologicamente definidas que interagem com a humanidade. Esta seção explora as origens pré-islâmicas dos Djinn, sua subsequente integração na cosmologia islâmica e uma análise comparativa que os distingue de outros seres espirituais análogos.

Ecos na Areia: Concepções Pré-Islâmicas

A Península Arábica antes do século VII era uma paisagem religiosa diversificada, um mosaico de politeísmo, animismo, totemismo, ao lado de comunidades florescentes de cristãos e judeus. No coração das crenças indígenas árabes estava uma visão de mundo animista, onde o sagrado era imanente. Espíritos e forças sobrenaturais não habitavam um reino celestial distante, mas residiam no próprio mundo físico: em rochas, árvores, poços e, de forma mais proeminente, nos vastos e desolados desertos. Eram essas entidades, coletivamente, que formavam o substrato primordial do qual a crença nos Djinn emergiria.  

As crenças e práticas religiosas variavam significativamente entre as tribos nômades beduínas e as populações sedentárias de cidades como Meca. Para os nômades, a religião estava intrinsecamente ligada às preocupações imediatas de sobrevivência, resultando na veneração de fetiches e espíritos locais que poderiam oferecer proteção ou causar infortúnio. As populações urbanas, por outro lado, desenvolveram panteões mais complexos, com deuses e deusas adorados em santuários permanentes, como a Caaba em Meca, que se acredita ter abrigado até 360 ídolos.  

Dentro deste cosmos, os espíritos que mais tarde seriam consolidados sob o termo “Djinn” desempenhavam múltiplos papéis. Em Palmira, por exemplo, inscrições referem-se aos ginnaye, descritos como “os deuses bons e recompensadores”. Essas entidades parecem mais próximas do conceito romano de genius - um espírito guardião tutelar - do que da figura muitas vezes malévola ou ambígua do Djinn posterior. Eles não eram vistos como capazes de possuir ou ferir humanos, indicando uma fase evolutiva anterior e mais benigna em sua concepção.  

No entanto, a função mais proeminente desses espíritos era como fonte de conhecimento oculto e inspiração. Acreditava-se amplamente que poetas, cujas palavras possuíam um poder quase sagrado na cultura oral árabe, e os kahins (adivinhos ou videntes), eram inspirados pelos Djinn. Esses espíritos atuavam como intermediários, sussurrando versos e profecias do mundo invisível (al-ghayb). Ao mesmo tempo, eram temidos. Eram culpados por doenças inexplicáveis, infortúnios e doenças mentais, e rituais e sacrifícios eram realizados para apaziguá-los ou para se proteger de sua influência. Essa dualidade fundamental - como fontes de inspiração e perigo - é uma característica central que persistiria e se aprofundaria na sua encarnação islâmica.  

A Reforma Alcorânica: Integração na Teologia Islâmica

O advento do Islã no século VII marcou a transformação mais significativa na ontologia dos Djinn. Em vez de erradicar essa crença profundamente enraizada, a revelação islâmica a absorveu, recontextualizou e codificou dentro de um estrito quadro monoteísta. Este ato de reclassificação teológica foi um golpe de mestre sociológico e religioso: validou a realidade experiencial das crenças populares (os Djinn são reais), ao mesmo tempo em que canalizou toda a adoração para um único Deus (Allah), ao negar categoricamente a divindade dos Djinn. O Alcorão condena explicitamente a prática pré-islâmica de buscar refúgio ou adorar os Djinn, rebaixando-os de divindades menores a uma criação paralela.  

O Alcorão fornece uma etiologia e uma natureza claras para os Djinn. Eles são criados a partir de um “fogo sem fumaça” (marijin min nar), em contraste com os humanos, criados do barro, e os anjos, criados da luz. Esta origem elemental os define como seres de uma natureza diferente, invisíveis aos humanos na maioria das circunstâncias, mas compartilhando o mesmo mundo físico.  

Crucialmente, o Alcorão concede aos Djinn o livre-arbítrio (taklīf), a mesma capacidade de escolha entre o bem e o mal que define a condição humana. Isso os coloca no mesmo plano moral que os humanos. Eles podem ser crentes (muçulmanos) ou descrentes (kuffar), justos ou pecadores, e, como os humanos, enfrentarão o Juízo Final. Esta capacidade de escolha os distingue fundamentalmente dos anjos, que são inerentemente obedientes a Deus. A Surata Al-Jinn (capítulo 72), em particular, narra a história de um grupo de Djinn que, ao ouvir a recitação do Alcorão pelo Profeta Muhammad, reconheceu sua verdade e se converteu ao Islã, tornando-se muçulmanos. Este evento é fundamental, pois estabelece a sua capacidade para a fé e os integra plenamente na comunidade cosmológica islâmica.  

A teologia islâmica também estabelece uma hierarquia e uma origem para o mal que está diretamente ligada aos Djinn. Iblis, a figura análoga a Satanás, não é um anjo caído, como na tradição cristã, mas um Djinn. Sua rebelião consistiu em recusar-se a se prostrar diante de Adão, argumentando sua superioridade por ter sido criado do fogo, enquanto Adão era de barro. Como resultado, ele e seus seguidores, os Shayatin (demônios ou satãs), tornaram-se os principais adversários da humanidade, dedicados a sussurrar o mal e a desviar os crentes. Assim, os Djinn como raça não são inerentemente maus, mas é de sua espécie que emana a principal fonte de tentação e corrupção no mundo. Essa estrutura permite a existência de Djinn malévolos sem condenar toda a sua espécie, preservando a complexidade moral que já possuíam no folclore pré-islâmico.  

Uma Mitologia Comparativa: Djinn, Daimon e Div

Para refinar a compreensão da natureza única dos Djinn, uma análise comparativa com entidades análogas de tradições vizinhas é instrutiva. O material de base fornece uma estrutura útil para comparar os Djinn com os daimons gregos e os divs persas, destacando as trajetórias divergentes que definiram suas respectivas identidades mitológicas.

Djinn vs. Daimon: O conceito grego de daimon (ou daemon) compartilha notáveis semelhanças com as concepções pré-islâmicas dos Djinn. Nos escritos de filósofos como Platão e Hesíodo, os daimons eram espíritos intermediários, situados entre os deuses e os humanos, capazes de influenciar o destino e atuar como guias ou perturbadores. Assim como os Djinn, eles possuíam uma natureza moralmente ambivalente, podendo ser benignos ou malignos. A principal divergência reside em seu desenvolvimento teológico posterior. Com a ascensão do Cristianismo, o daimon foi largamente sincretizado com a figura do demônio judaico-cristão, adquirindo uma conotação quase exclusivamente negativa. Os Djinn, por outro lado, ao serem integrados ao Islã, mantiveram sua ambiguidade moral. Eles não foram universalmente condenados; em vez disso, foram classificados como uma raça com livre-arbítrio, capaz tanto de piedade quanto de maldade. Esta distinção é crucial: enquanto o daimon se tornou um “demônio”, o Djinn permaneceu um “Djinn”, uma categoria ontológica distinta e mais complexa.

 

Atributo

Djinn

Daimon

Origem Cultural

Arábia pré-islâmica, integrado ao Islã

Grécia Antiga, filosofia e mitologia

Criação Elemental

Fogo sem fumaça (marijin min nar)

Nenhuma origem elemental específica descrita

Contexto Religioso

Papel central e contínuo na teologia islâmica

Absorvido e reinterpretado por tradições posteriores, principalmente demonizado no Cristianismo

Alinhamento Moral

Possuem livre-arbítrio; podem ser bons (muçulmanos) ou maus (shayatin)

Originalmente ambivalentes (benignos ou malignos), mas predominantemente vistos como negativos na percepção moderna ocidental

Interação Humana

Interagem com humanos, influenciando vidas, inspirando poetas, causando doenças ou oferecendo ajuda

Atuam como intermediários entre deuses e humanos, influenciando pensamentos e destinos

Djinn vs. Div: A comparação com o div (ou dev) persa revela outra distinção importante. Os divs têm sua origem provável na demonização das divindades védicas (devas) na religião persa, particularmente no Zoroastrismo. Eles são, em sua maioria, retratados como criaturas monstruosas e inequivocamente malévolas. Embora traduções persas antigas do Alcorão às vezes usassem a palavra div para traduzir jinn, a conotação é fundamentalmente diferente. O termo div carrega um peso de maldade inerente, enquanto jinn, como estabelecido, denota uma raça com um espectro moral. O Islã, em sua expansão, assimilou figuras como o div iraniano, mas muitas vezes as enquadrou na categoria mais ampla e moralmente flexível dos Djinn, que poderiam ser descrentes e hostis, mas não eram definidos exclusivamente por essa hostilidade.  

Esta análise comparativa solidifica a posição única do Djinn na mitologia mundial. Eles não são simplesmente “demônios” no sentido cristão, nem “monstros” no sentido persa. São uma terceira categoria de seres: uma raça senciente, invisível e poderosa que coexiste com a humanidade, compartilhando a mesma arena moral e o mesmo destino escatológico. É essa complexidade que os torna figuras tão potentes e duradouras tanto na fé popular quanto na práxis mágica.

Parte II: Uma Taxonomia do Invisível: Tipologia e Hierarquia dos Djinn

A transição do folclore geral para um sistema mágico funcional requer uma classificação rigorosa das forças em jogo. O mundo dos Djinn não é uma horda monolítica, mas uma sociedade complexa com tribos, classes e hierarquias de poder. Esta seção se aprofunda na taxonomia dos Djinn, detalhando os principais tipos, suas características e funções, e explorando as estruturas de poder que governam seu mundo invisível, desde os reis planetários até o companheiro espiritual íntimo de cada ser humano.

As Tribos do Invisível

A tradição esotérica e o folclore árabe dividem os Djinn em várias “tribos” ou classes, cada uma com características, temperamentos e afinidades elementais distintas. A compreensão dessas categorias é fundamental para qualquer praticante, pois determina a natureza da entidade a ser contatada e o propósito para o qual ela pode ser evocada. O material de base fornece uma taxonomia clara, que é amplamente corroborada por fontes folclóricas e literárias, como as histórias de “As Mil e Uma Noites”.  

  • Marid (مارد): Frequentemente considerados os mais poderosos e arrogantes dos Djinn. São associados à água - oceanos, mares e grandes rios. Descritos como de grande estatura e força, os Marid são os “gênios” clássicos do folclore, capazes de conceder desejos, embora muitas vezes exijam um serviço ou sacrifício significativo em troca. Seu poder é imenso, mas seu orgulho os torna difíceis de controlar. O relato do “Pescador e o Marid” ilustra perfeitamente sua natureza caprichosa e o perigo de libertá-los sem um meio de controle.  

  • Ifrit (عفريت): São Djinn de fogo, poderosos, malévolos e frequentemente alados. Associados a lugares desolados e quentes, como desertos e ruínas antigas, os Ifrit são conhecidos por sua força bruta, poder destrutivo e natureza vingativa. São extremamente difíceis de dominar e sua evocação é considerada de alto risco, reservada para atos de grande poder ou destruição. No Alcorão (27:39), um Ifrit se oferece para trazer o trono da Rainha de Sabá para o Rei Salomão, demonstrando seu poder e velocidade.  

  • Shaitan (شيطان): Este termo (plural: Shayatin) refere-se aos Djinn que seguiram Iblis em sua rebelião. São os demônios do Islã, associados ao mal, à tentação e à corrupção. Mestres do engano e da ilusão, eles sussurram o mal nos corações dos humanos (waswās) e podem ser a causa de possessões e doenças mentais. Sua função é desviar a humanidade do caminho de Deus.  

  • Ghul (غول): Uma classe particularmente temida de Djinn, os Ghul são necrófagos que habitam cemitérios, ruínas e outros locais desolados. Alimentam-se de cadáveres e, por vezes, de viajantes vivos. São mestres do disfarce, capazes de assumir a forma de animais (como hienas) ou de humanos para enganar suas vítimas. Sua associação com a morte e o profano os torna objeto de profundo horror.  

  • Jann (جان): Considerados a classe menos poderosa de Djinn, os Jann são frequentemente mais amigáveis e até benevolentes com os humanos. Habitam desertos e áreas selvagens e podem aparecer como animais, como serpentes ou camelos. Em muitas histórias, eles ajudam viajantes perdidos, oferecendo orientação ou proteção, e são conhecidos por sua capacidade de influenciar o clima.  

  • Silat (سليط): São Djinn conhecidos por sua grande inteligência e por serem os mais habilidosos em metamorfose. Frequentemente retratados como graciosos e esbeltos, eles testam a sabedoria e a virtude dos humanos através de enigmas e desafios, atuando como figuras de teste moral em vez de agentes de pura malícia.  

A tabela a seguir resume as principais características dessas classes, fornecendo um guia de referência rápido para sua identificação.

Tipo

Características Principais

Habilidades Notáveis

Habitat Típico

Marid

Poderosos, arrogantes, associados à água

Concessão de desejos, controle sobre a água

Oceanos, mares, grandes rios  

Ifrit

Fortes, malévolos, alados, associados ao fogo

Força bruta, poder destrutivo, velocidade

Desertos, ruínas antigas  

Shaitan

Malignos, seguidores de Iblis, tentadores

Engano, ilusão, sussurros malignos (waswās)

Locais de corrupção e pecado  

Ghul

Necrófagos, grotescos, associados à morte

Metamorfose (especialmente em animais), emboscada

Cemitérios, locais abandonados  

Jann

Menos poderosos, geralmente benevolentes

Metamorfose (animais do deserto), influência climática

Desertos, áreas selvagens  

Silat

Inteligentes, graciosos, mestres da transformação

Metamorfose avançada, engano, testes de sabedoria

Florestas, montanhas  

Obs: Esse artigo continua na próxima edição! 😉

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O Inverno

 Por Marina Cervini Lentini

O inverno não é ausência. É ventre.
Enquanto o mundo silencia sob a terra fria, há sementes estremecendo em segredo, preparando a fenda por onde a vida retornará.

É tempo de recolher-se como quem se escuta pela primeira vez.
Tempo de germinar no escuro o que só poderá florescer quando estiver enraizado no mais profundo de si.

No silêncio do inverno, não há pressa.
Há presença. Há potência.
Há um chamado para gestar novos começos com coragem, semeando intenções na sombra fértil da alma.

Respeite-se.
Conecte-se.
Germine em sua essência...

Marina e C&P

APRESENTADO POR MYSTICAL RUBY ART

O Mistério dos Gatos na Espiritualidade e Magia

“Dizem... que os gatos veem o que nossos olhos não alcançam.
Eles atravessam véus.
Guardam portais.
E sussurram mistérios antigos.

Em silêncio, protegem.
Com um olhar... desfazem encantamentos.
Com um gesto... purificam a energia.

Na magia, são chamados de "familiares". Espíritos aliados que acompanham... uma bruxa.
Um mago.
Um buscador.

No Egito... eram filhos de Bastet.
Divinos.
Sagrados.
Intocáveis.

Eles não servem.
Eles escolhem.

E se um gato te escolheu...
É porque algo em ti também é magia.”

Ruby Artes Inspiradas – onde a arte é canal, e os mistérios têm voz.

APRESENTADO POR ABRALAS OFICIAL 

Acontece hoje!

via @abralasoficial

RITO COLETIVO DE JULHO

Hoje, 09/07, 21:00 Horas.

Para quem já participou, o ritual acontece na nosso formato tradicional e é uma oportunidade de se conectar com a egrégora e fortalecer sua prática. Para quem nunca participou basta ler todo o tópico. Caso você queira implementar a sua prática, elencamos aqui alguns elementos interessantes:

*Velas: laranjas, amarelas, douradas ou brancas (neutra);

*Cristais: citrino, pedra do Sol, granada, pirita, olho-de-tigre, ágata de fogo, quartzo

transparente, topázio imperial, qualquer objeto de ouro;

*Ervas e Condimentos: louro, girassol, cravo, canela, sândalo, mel, anis estrelado, alecrim, levante, abre caminho;

*Incensos: os mesmos das ervas ou qualquer incenso neutro;

*Outros elementos: moedas de 10 centavos sob as velas como firmeza de prosperidade, algum anel ou objeto de ouro, etc.

+Lembrando que esses elementos não são obrigatórios+

O rito será simples e a única coisa imprescindível é o seguinte texto:

"AGOJ ABRALAS, ABRALAS CLAVISFER! ABRALAS, Senhor dos Fluxos e Portador das Chaves, eu te saúdo! Que essa ocasião seja especial, pois nos reunimos em razão de acessar a livre-fluidez de todas as coisas! O Universo é espontâneo, a espontaneidade é o comportamento de tudo o que está alinhado e toda a espontaneidade é presente, livre de ânsia ou receio. Que possamos, portanto, estar livres de qualquer medo, angústia ou outras crenças limitantes que nos impeçam de atingir este estado sublime de contemplação das coisas tal como elas são de fato! ABRALAS, atue em todas as esferas do meu ser, tornando disponíveis todas aquelas oportunidades que estejam alinhadas à minha Vontade, e encerre todo e qualquer obstáculo ou impedimento que possa estar atuando tanto na Sua energia como em qualquer esfera da minha vida, equilibrando e alinhando todas as situações com a harmonia perfeita. ABRALAS, que a tua alegria contagiante me permita ser amável com todos os meus desafios, e que por meio dessa capacidade de projetar e imprimir boa vontade, eu possa conquistar o sucesso, a prosperidade e a bem-aventurança. AS PORTAS ESTÃO ABERTAS! ASSIM É! AGOJ ABRALAS!"

APRESENTADO POR AÇÃO DA CIDADANIA

❤️ A Corrida e Caminhada e Contra a Fome volta para mostrar que existe amor em SP. Mais do que uma prova, é uma mobilização solidária em que cada passo enche um prato. INSCREVA-SE JÁ!
◾ DATA: 17 de agosto de 2025◾ LOCAL: Parque Villa-Lobos ◾ São Paulo / SP
DISTÂNCIAS: 👟 1 km — Caminhada 👟 5 km — Corrida 👟 10 km — Corrida

APRESENTADO POR DIÁRIO MÁGICKO

Portais da Consciência e o Voo da Mente

O emprego de substâncias, sejam elas medicinas ancestrais ou medicamentos modernos, como ferramentas para induzir estados alterados de consciência é o foco de uma exploração da quimiognose. Essa prática milenar busca transcender a percepção ordinária, proporcionando vislumbres de outras realidades. A experiência pessoal com diversas substâncias é mencionada como um caminho para alcançar a gnose, definida aqui como uma microiluminação transitória.

No contexto da bruxaria tradicional, a interpretação dos antigos "unguentos de voo" é revisitada, sugerindo que continham psicoativos capazes de facilitar o "voo da mente" ao plano espiritual. Plantas com propriedades tóxicas, como a datura e a mandrágora, são citadas, ao lado de alternativas consideradas menos perigosas para essa busca.

A história do uso de substâncias em rituais mágicos e práticas espirituais desde a antiguidade é brevemente percorrida. Interessantemente, a amnésia alcoólica é apresentada sob uma nova luz, sendo interpretada como uma possível manifestação de mediunidade descontrolada. A discussão culmina na importância de um caminho iniciático estruturado para que as experiências induzidas por substâncias possam ser integradas de forma significativa, promovendo transformação tanto no âmbito pessoal quanto no coletivo. O tema encerra com um anúncio do próximo debate, que se debruçará sobre os pensamentos intrusivos, os automatismos da mente e as estratégias para transformar a consciência no cotidiano.

🌒✨ Permita-se mergulhar nesse tema conosco, assista ao vídeo completo e descubra: [clique aqui para assistir].

APRESENTADO POR DE MONGE A MAGO

Biblioteca Mágica

um espaço para analisar e indicar obras essenciais sobre magia e ocultismo. Em foco, está o livro "Magia Enochiana" de Humberto Maggi.

A obra é classificada como "boa", um reconhecimento significativo dentro do cenário de publicações sobre o tema no Brasil, onde poucos trabalhos atingem um patamar de excelência. Maggi é exaltado como um mago brasileiro de grande peso, com vasto conhecimento e uma trajetória notável, sendo um iniciado da Ordo Templi Orientis (O.T.O.), o que lhe confere uma base sólida e profunda. Outros livros de sua autoria são citados, como "Goetia: História e Prática", considerado indispensável para pesquisadores de goétia e a coleção "Tesauros Mágicos", que compila grimórios originais. A maneira como Maggi fundamenta historicamente seus escritos é um de seus grandes diferenciais.

Publicado em 2006, "Magia Enochiana" estrutura-se em partes que abrangem teoria, história e as práticas teúrgica e taumatúrgica do sistema enochiano, abordadas de uma perspectiva mais moderna, alinhada à Golden Dawn. A sequência do livro, que prioriza a história antes de mergulhar na prática, é um ponto elogiado. No entanto, é ressaltado que a magia enoquiana é um sistema de alta complexidade, e, embora o livro seja uma excelente introdução teórica e histórica, não é suficiente para dominar a prática. A recomendação é que, para um estudo aprofundado, outras fontes como cursos ou mentorias sejam buscadas, com sugestões de outros autores brasileiros para complementar a jornada de aprendizado, sempre com a ênfase na importância do estudo histórico e antropológico de qualquer sistema mágico. Clique aqui para assistir.

APRESENTADO POR CALDEIRÃO DA JEZEBEL

Uma Jornada de Ruptura e Nova Fé

A jornada espiritual e a transição de crenças são temas centrais em uma recente entrevista, onde um ex-músico da Congregação Cristã do Brasil compartilha sua trajetória até se tornar um sacerdote e mestre luciferiano.

Um dos pontos mais polêmicos levantados é a crença da congregação de que a salvação é exclusiva para seus batizados, condenando os demais ao inferno. Essa visão é contraposta por sua própria perspectiva em um livro que está escrevendo, intitulado "A Verdade Revelada", no qual explora a relação entre Lúcifer, Michael e uma entidade que ele categoriza como narcisista, a qual muitas pessoas referenciam como Deus, Adonai, Javé ou Jeová. Ele sugere que essa entidade teria "surrupiado" a autoria da criação da humanidade. Assistam esse bate-papo aqui!

APRESENTADO POR REDE VAMP

🌑 Carmilla: Noite de Gala Sombria 2025

✨ Um chamado àqueles que dançam sob A Lua do Dragão.

Nas câmaras da lendária Mansão Hasbaya, as cortinas se abrem mais uma vez. Convocamos os Filhos da Noite para atravessar o limiar conosco em uma celebração única, a maior e mais refinada festa Vamp da América Latina.

Preparem suas vestes, despertem sua presença, este é um ritual de elegância sombria, onde cada detalhe ressoa com mistério e beleza ancestral.

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🗓 Data: 9 de agosto de 2025
📍 Local: Mansão Hasbaya — São Paulo
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Venham de onde estiverem, há algo sendo preparado… sussurram os mistérios. 🦇

RÁDIO ARKANA

💀 Jason Momoa: Devoto do Rock nas Telas e nos Palcos🎸

via oof_tatata

Há aqueles que interpretam heróis. E há os que os invocam. Jason Momoa se encaixa na segunda categoria, impulsionado por uma forte ligação com o rock. Sua presença marcante no cinema é um reflexo de sua profunda paixão por gêneros musicais como o heavy metal, que ele vê como um elemento central em sua vida.

Momoa não é apenas mais um admirador, é um iniciado. Um metalhead devoto, que não se contenta em apenas ouvir: ele vive, celebra e se entrega ao culto sonoro participando de um rito sagrado. Sua participação como anfitrião no show de despedida do Black Sabbath é um exemplo claro disso. No evento, ele não só cumpriu seu papel de apresentador, mas quase roubou a cena ao sair do palco e se juntar à galera, pulando no "circle pit" e interagindo com a multidão, celebrando a noite ao som de Pantera como um verdadeiro fã. Ele revelou que, antes de ser convidado por Sharon Osbourne, estava procurando desesperadamente por um ingresso, o que sugere que seu convite foi resultado de materialização de DESEJO REAL!

via The London Time

 A paixão de Momoa pelo rock se estende à sua própria banda, ÖOF TATATÁ (@oof_tatata) , formada com seus amigos de longa data Kenny Dale e Mike Hayes. Ele toca baixo na banda, que se dedica a fazer covers de grandes nomes como Led Zeppelin, Black Sabbath, Metallica, The Stooges, Hendrix e Stevie Nicks. Cada apresentação é um tributo aos artistas que o inspiram.

Quando Jack Black se junta à banda no palco, o momento é descrito como uma celebração de energia e diversão. A performance de estreia da banda, marcada por intensidade e respeito à música, confirmou que Momoa tem uma conexão genuína com esse universo. Nesses momentos, ele se mostra como um fã autêntico, sem as formalidades de sua carreira de ator.

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Como uma pré- destinação, Jason Momoa interpretará Lobo, o implacável e sarcástico caçador de recompensas intergaláctico do universo da DC Comics. Esse papel é visto como uma extensão natural de sua própria personalidade e de sua ligação com o estilo heavy metal. Para quem conhece o personagem Lobo, ele é a própria encarnação da atitude rock 'n' roll, e a escolha de Momoa para o papel parece ser uma correspondência ideal.

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Jason Momoa não se limita a atuar; ele transita entre diferentes realidades artísticas: do cinema épico à energia dos palcos, das profundezas de Atlantis à intensidade do heavy metal. Em cada uma dessas transições, ele carrega consigo a paixão pelo rock como um elemento distintivo de sua identidade. Ele é mais do que um ator ou um músico; ele é alguém que personifica o espírito do rock.

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