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🐉 VOX ARKANA – O Seu Boletim do Oculto.

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APRESENTADO POR MAGIA SAGRADA

🃏 O Tarot como Espelho da Alma e Linguagem dos Mistérios

🜁 Origens

A origem do Tarot, vem das estruturas lúdicas e filosóficas da Europa medieval. Seus traços mais primitivos surgem nos baralhos de cartas do século XIV, com forte presença na Península Itálica. Ainda assim, o Tarot transcendeu rapidamente sua função recreativa, sendo adotado por correntes místicas que reconheceram, em suas imagens, uma geometria simbólica apta à contemplação e à iniciação.

A associação do Tarot com o Livro de Thoth, com os mistérios egípcios ou com tradições orientais é fruto de uma construção simbólica e iniciática desenvolvida principalmente no século XVIII, quando ocultistas como Court de Gébelin e, mais tarde, Eliphas Levi e Papus, buscaram entrelaçar suas imagens com sistemas como a Kaballah, a astrologia e o hermetismo.

Essa apropriação mítica, embora não arqueologicamente precisa, conferiu ao Tarot uma nova vida como síntese simbólica das tradições ocultas do Ocidente, culminando em sua adoção por ordens iniciáticas como a Ordem Hermética da Aurora Dourada e a A∴A∴, que o refinaram como instrumento de autoconhecimento, ritual e meditação profunda.

🜂 Estrutura Sagrada: Arcanos Maiores e Menores

O Tarot é tradicionalmente composto por 78 lâminas, divididas em dois grandes grupos:
✦ 22 Arcanos Maiores, que formam uma espiral de arquétipos universais, uma verdadeira rota iniciática da alma;
✦ 56 Arcanos Menores, subdivididos em quatro naipes — Copas, Ouros, Espadas e Paus —, espelhando os elementos, as esferas da vida cotidiana e os caminhos da experiência humana.

Essas cartas menores, por sua vez, se dividem em cartas numeradas (Ás a 10) e cartas da Corte (Pajem, Cavaleiro, Rainha e Rei), que simbolizam forças e personas interiores, disposições psíquicas e agentes transformadores nos planos visível e invisível.

Cada carta é um espelho multifacetado, ao mesmo tempo símbolo e portal, que revela tanto as marés internas da alma quanto os influxos arquetípicos que nos cercam.

🜃 O Tarot e a Kaballah: A Árvore da Revelação

O entrelaçamento entre o Tarot e a Kaballah Hermética constitui um dos pilares da tradição oculta ocidental. A partir do século XIX, especialmente sob influência da Ordem Hermética da Aurora Dourada, os 22 Arcanos Maiores passaram a ser associados às 22 letras do alfabeto hebraico e aos caminhos que ligam as sefirot na Árvore da Vida.

Essa correspondência não é meramente decorativa, mas profundamente operativa: cada Arcano torna-se uma chave vibratória que abre portais específicos na estrutura da alma e do cosmos. Ao meditar sobre os Arcanos nesta ótica, o iniciado caminha pela Árvore, subindo ou descendo, aprendendo a equilibrar os pólos, reconhecer os véus e atravessar os abismos do ser.

Além disso, os quatro naipes dos Arcanos Menores são associados aos quatro mundos cabalísticos (Atziluth, Briah, Yetzirah e Assiah), bem como aos quatro elementos, aos Tetragrammaton e às divisões do ser humano: espírito, alma, mente e corpo. Assim, o Tarot torna-se um mapa alquímico e cerimonial do microcosmo e do macrocosmo.

🜄 O Tarot como Instrumento Iniciático

Para além de sua função oracular, o Tarot é um livro vivo, uma escritura visual em que se codificam leis universais, enigmas filosóficos e ensinamentos de autotransformação. Quando contemplado de forma ritualística e meditativa, cada Arcano revela-se como um espaço sagrado a ser atravessado com reverência, como nas cartas do Louco, da Morte ou da Estrela — cada uma representando estágios do Caminho da Alma rumo à reintegração.

Místicos e magos do passado e do presente o utilizam como instrumento de scrying, evocação, visualização criativa, composição talismânica e leitura espiritual. O Tarot é, assim, ao mesmo tempo espelho, chave e portal.

Ele não prediz o futuro como quem lê um destino fixo, mas traz à luz as correntes ocultas do presente, os movimentos sutis da alma e os sinais do caminho que se desdobra.

🜔 A Liturgia dos Símbolos

Estudar o Tarot é mergulhar no oceano simbólico da Tradição, onde cada imagem é um ícone consagrado, uma janela para realidades superiores. Sua leitura correta exige disciplina, intuição, erudição e pureza de intenção. Não é apenas um jogo de adivinhação, mas uma liturgia do olhar e da escuta interna, uma arte de penetrar os véus do mundo visível e ouvir os ecos do Verbo silencioso.

Em tempos de crise espiritual, o Tarot nos convida ao reencontro com os símbolos vivos, com a sabedoria dos arquétipos e com os caminhos da alma. É uma prática sagrada — herança dos antigos, alquimia do presente e ponte para o futuro.

Deixo aqui um convite àqueles que sentem o chamado dos Arcanos, que pressentem nas lâminas do Tarot mais do que um oráculo, mas um Espelho do Espírito e uma Chave para os Mistérios.

🜁 O Curso de Tarot — MAGIA SAGRADA está disponível por tempo limitado por apenas R$ 50,00 — um valor simbólico para um mergulho profundo nas estruturas sagradas do Tarot, suas relações com a Kaballah, os quatro elementos, os Arcanos Maiores e Menores, e sua prática como instrumento de autoconhecimento e magia.

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🜁 Goétia: O Antigo Ofício dos Reis e dos Espíritos 🜁

Este caminho, transmitido pela Chave de Salomão e refinado ao longo das eras, bifurca-se entre tradições como a de Aleister Crowley, mais pragmática, porém despida da proteção celeste, e a versão mais tradicional e angélica do Dr. Rudd, guardiã de uma linhagem que honra os pactos entre o céu e o inferno.

Ao mergulhar nesse universo, descobre-se que a Goétia não é sobre domar demônios, mas sobre conhecer o próprio poder, confrontar os abismos da alma, e renascer com o selo da soberania espiritual impresso no espírito.

✨ Se você sente o chamado dos véus antigos, assista ao vídeo completo e venha desvendar os mistérios que vibram por trás dos nomes, dos selos e dos círculos traçados. 

CURIOSIDADE

O surto europeu de usar múmias para tratar doenças no século XII 💊

Entre os séculos XII e XVII, as farmacopeias da Europa não se limitavam a ervas ou unguentos. Não. Em prateleiras enegrecidas pelo tempo, entre vasos de barro e grimórios empoeirados, repousavam frascos contendo o impensável: pó de múmia.
Sim — restos mortais, reduzidos a cinza, oferecidos como panaceia.

🜃 Tudo começou com um mal-entendido alquímico.
Em textos médicos árabes, o termo “mūmiyā” designava o betume, uma substância escura, resinosa, extraída da Terra e utilizada com fins terapêuticos. Mas ao traduzirem estas obras para o latim, os eruditos europeus confundiram a palavra com os corpos embalsamados do Egito ancestral. 👀

E assim nasceu um culto farmacêutico: a crença de que a carne dos antigos — embebida em resinas sagradas — continha virtudes curativas.

🩸 A Medicina das Múmias, como veio a ser chamada, receitava esse pó fúnebre para tratar desde melancolia e epilepsia até tuberculose e hemorragias.
E mais: comerciantes vendiam pó de crânio, gordura humana destilada, entre outros ingredientes, de outras partes e tecidos.

A lógica da época era clara como obsidiana: quanto mais antigo o cadáver, mais potente sua força vital residual.

Sepulturas foram violadas. Múmias foram saqueadas dos túmulos. Até os enforcados mais recentes eram recolhidos para alimentar essa fome de cura através da morte.

Com o avanço das ciências empíricas e da dissecação anatômica, o uso medicinal das múmias foi sendo descartado, embora a fronteira entre o saber e o supersticioso jamais tenha sido tão nítida quanto gostam de narrar os livros escolares. Aprofunde aqui.

APRESENTADO POR JORNADA MÁGICKA

 ✨ Sob os Véus da Bruxaria e o Ofício Mágico ✨

Nesta conversa potente entre Fausto Ramos e a Duquesa Samy, somos conduzidos por sua trajetória espiritual: da Umbanda à Bruxaria Natural, e pelos desafios de unir magia e presença no mundo contemporâneo. Duquesa Samy compartilha sua transição da maquiagem ao ocultismo, suas experiências como médium, sua saída dos dogmas e sua visão da magia como ferramenta de liberdade.

O diálogo também explora a relatividade entre bem e mal, o estigma da magia comercial, e o verdadeiro sentido de poder: não o controle absoluto, mas o autoconhecimento e a expansão da consciência.

✨ Assista ao vídeo completo e permita que a chama da lucidez se acenda em tua própria senda mágica. 🕯️🌿

APRESENTADO POR EDUFES

A Influencia de Aleister Crowley na Indústria Cultural 🎭

Editora da Universidade Federal do Espírito Santo, criou, para os que buscam entre os véus da cultura e do oculto, uma obra singular — agora disponível para download gratuito.

Trata-se do livro: “Aleister Crowley na Indústria Cultural: Estudos Intermidiáticos” (2023)
📖 De autoria dos professores Vitor Cei, Camilla Nogueira de Vasconcelos e Luana Gabriela Paslawski.

Este tratado investiga, com olhar crítico e perspicaz, as manifestações do Magus do Novo Æon nos labirintos da mídia, da arte e da cultura popular, com o eco de sua Vontade ainda ressoando pelos corredores simbólicos do nosso tempo.

📥 Acesse gratuitamente: 👉 https://repositorio.ufes.br/server/api/core/bitstreams/95ff6572-19f5-4ead-8cd5-56d15e72632f/content

RÁDIO ARKANA

🌕✨ Iron Maiden: Moonchild — A Obra Oculta, Magia, Homúnculos e a Batalha das Forças Invisíveis

No limiar entre o palco e o templo, entre o metal e o mito, Iron Maiden abre os portais do invisível ao evocar, na canção Moonchild, os ecos de uma antiga operação mágica, não apenas inspirada, mas quase sintonizada com os próprios rituais de Aleister Crowley, o Grande Besta 666.

A canção, que inicia o álbum-conjuração Seventh Son of a Seventh Son (1988), não apenas canta, invoca. Em sua tessitura poética e sonora pulsa o espírito de dois grimórios modernos: o romance Moonchild (1917), onde o magista Cyril Grey e a sacerdotisa Lisa la Giuffria intentam gerar uma “criança lunar”, um homúnculo portador de uma alma não-humana, e o ritual de invocação suprema contido no Liber Samekh, método destinado à realização da Obra de Abramelin, o Conhecimento e Conversação com o Sagrado Anjo Guardião.

Mas na canção, assim como no ritual, há o antagonista: Lúcifer. O anjo caído levanta sua voz para amaldiçoar a semente da Lua antes mesmo de sua encarnação. Ele avisa aos pais:

Este encantamento lírico evoca uma ameaça ancestral, a morte de inocentes, reminiscente da décima praga do Egito, em que os primogênitos foram ceifados sob a égide do Senhor (Êxodo 11:5), e do Massacre dos Inocentes, onde Herodes manda matar todos os meninos de Belém para impedir o nascimento do Rei dos Judeus (Mateus 2:16–18). Aqui, Lúcifer é o novo Herodes, e a criança da lua, o novo Messias do Caos.

O verso “Moonchild, hear the mandrake scream” alude ao grito místico da mandrágora, raiz que, segundo as lendas, assume forma humana e emite um brado fatal ao ser arrancada do solo, uma planta associada a feitiçarias e evocada em Gênesis 30:14 e no Cântico dos Cânticos 7:14.

Já o “sétimo selo” abre as portas do juízo, vindo direto do Livro do Apocalipse. Cada selo quebrado desencadeia eventos catastróficos, como que preparando o mundo para a travessia final, a passagem pelo Abismo.

Ainda assim, a criança da lua nasce, contrariando a maldição do Anjo Caído:

As forças celestes e infernais travam uma guerra invisível por esta alma. O Arcanjo Gabriel, o mensageiro das visões, cochila, e nesse interstício entre o sono e o despertar, a criança atravessa o véu:

No final do encantamento, o ciclo prossegue, em tom de lamento e profecia:

Assim se encerra este cântico profano de sombras e alvoradas, onde a arte se transfigura em alquimia sonora, e a mitologia contemporânea se curva diante dos mesmos símbolos que brilham no Livro de Thoth. Dê o play aqui! 🤟🏻💀

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