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Saudações, nobres gênios da lâmpada! 🪔🔥
Que a Luz do Oculto e as Sombras do Mistério guiem sua jornada, viajantes do Véu!

🌙 Nos caminhos entre sombras e luz, cada dia revela segredos ocultos. Pegue sua caneca e vamos desvendar o desconhecido! ☕
🐉 VOX ARKANA – O Seu Boletim do Oculto.
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Qual é o sabor da magia? 🤔
Aqui, você escolhe e a gente faz!
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Quais seriam os seus?
🪔 Popularizados com a cultura pop, aqui você vai saber quem eles são!
Seres poderosos da mitologia árabe.
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A viagem dos sonhos, para um lugar dos sonhos e com quem entende do assunto.
🏛️ Onde a sabedoria se transforma em poder e a prática, em evolução.
Aqui, magia é vivência, não conceito.
🐍 Pergunte à Bruxa
Suas dúvidas, respondidas com sabedoria para reflexão!
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ESTUDO
👑 O Chamado do Rei Branco: A Evocação do Djin Al-Abyad

Sempre tive um profundo fascínio pela cultura árabe e por suas histórias sobre os Djins, seres de fogo e mistério que habitam os limiares entre os mundos.
As “coincidências” no caminho do ocultismo me levou, em março de 2024, a uma experiência singular: a participação em uma evocação de Al-Maymun no templo do Mestre Therion. Esse ritual, conduzido com maestria, fez parte do sistema que foi apresentado por Frater Therion em parceria com Pablo Al Masrii, intitulado "Goétia Árabe".
(Recomendo fortemente a leitura do livro "Goétia Árabe: A Invocação dos Sete Reis Djins", publicado pela editora Manus Gloriae, pois ele oferece um conhecimento profundo sobre esse sistema e seus mistérios).
A vivência no templo de Therion foi sublime, ampliando ainda mais minha admiração por esse sistema e pela evocação de seres tão antigos e poderosos. Foi uma vivência que, além de inesquecível, serviu como base para minha própria cerimônia de evocação.
Em meu momento de vida, senti que deveria chamar o Grande Rei Djin da segunda-feira: Al Abyad, o Rei Branco.
Al Abyad é um dos sete grandes reis djins e carrega consigo a essência da luz, da sabedoria oculta e do equilíbrio entre os mundos. Seu nome, que significa "O Branco" em árabe, está diretamente ligado à pureza do conhecimento e à clareza espiritual.
Ao contrário de outros djins mais ferozes e caóticos, Al Abyad manifesta-se de forma serena e imponente, trazendo proteção, discernimento e avanços no caminho mágico. Sua presença é muitas vezes sentida por meio de luzes brancas ou prateadas, ventos sutis e uma profunda sensação de revelação interior.
O propósito do ritual era claro: buscar equilíbrio emocional, expandir minha intuição para obter respostas sobre processos místicos e magísticos, além de pedir a revelação de inimigos ocultos e influências negativas que pudessem estar me afetando.
Sabia que, para essa evocação, a confecção do talismã era essencial. A literatura indicava alguns materiais apropriados para sua criação, e dentre eles, escolhi a madrepérola.
Iniciei minha busca e, por sorte ou merecimento, encontrei alguém que possuía algumas peças para venda. Comprei todas que estavam disponíveis. Eram madrepérolas arredondadas, perfeitas para a confecção do talismã.
Realizei uma purificação energética e então confiei a gravação das inscrições ao meu amigo Yann de França, do Umbra Phylacterium. A gravação foi feita em uma segunda-feira, dia lunar, apropriado para a conexão com Al Abyad.

Frater Vovin.’.
Após cumprir os preceitos e todas as preparações necessárias, estava pronto para a evocação.
Organizei a mesa com os elementos já consagrados correspondentes ao Rei Branco e iniciei o ritual na segunda-feira, no horário lunar. Realizei o Dua para Manat, seguido da evocação de Al Abyad e da recitação de sua Litania.
Assim que sua presença se manifestou, senti uma leveza no ar, notei de fato um realce no brilho das coisas que estavam no altar e nas luzes do ambiente, seguido de um aroma doce, e percebi que a fumaça do incenso parecia pairar estática, como se estivesse prestes a assumir uma forma concreta.
O ambiente carregava uma energia diferente, mágica, como se o tempo houvesse parado. Com o coração preenchido pelo fascínio da experiência que estava testemunhando, falei com minhas próprias palavras, expressando minha felicidade e reconhecimento por sua presença.
Mergulhei então em um estado profundo de meditação. Imagens aleatórias começaram a surgir em minha mente (chamou a atenção a presença de alguns espelhos nas imagens).
Na cadeira colocada próximo a mim, eu senti uma presença. Pedi em voz alta e cordialmente que se apresentasse para que pudesse estabelecer uma conexão mais clara.
Veio então de forma cristalina em minha mente o nome "Hassan Nassah" (note que o nome é espelhado), que, ao traduzir, significa “bom conselheiro”.
Entendi essa revelação como a proximidade em uma entidade direcionada pelo Grande Rei Branco que iria me auxiliar a realizar meu intento, algo que deveria ser explorado e compreendido ao longo do tempo.
O talismã que utilizei carregava inscrições em árabe dirigidas ao anjo Jibril (Gabriel), pertencente à esfera lunar, pedindo sua proteção, bênçãos e auxílio para estar na presença do Rei Branco.
Além disso, os símbolos lunares, conforme descritos no livro "Goétia Árabe", estavam gravados cuidadosamente na peça. O talismã foi consagrado com azeite, leite e água, respeitando os preceitos tradicionais.
Durante a cerimônia, recebi instruções sobre seu uso: deveria ser exposto à luz da lua na noite anterior a qualquer ritual para ativar e fortalecer seu poder. Em contrapartida, jamais poderia ser exposto ao sol, devendo ser guardado em uma caixa, envolto em um pano, após seu uso. Escolhi um tecido branco para essa finalidade.
Nos dias seguintes ao ritual, senti claramente as manifestações dessa conexão.
Percebi mudanças na minha percepção, sonhos muito lúcidos, a presença sutil do Djin em minha casa e, de forma impressionante, revelações sobre pessoas cujas intenções não eram genuínas. Ilusões foram dissipadas e compreendi melhor as energias que me cercavam.
Essa foi minha experiência com esse poderoso sistema mágico.
Observar sua ritualística e seguir com respeito os preceitos necessários foi essencial para um contato verdadeiro e transformador.
Aos que sentem o chamado para trabalhar com esses grandiosos seres, recomendo estudo, preparo e, acima de tudo, reverência.
Al Abyad mostrou-me que o caminho da magia é feito de disciplina e conexão, e essa evocação foi uma riquíssima experiência em minha jornada espiritual.
"Ó Malik Al-Abyad, Senhor Rei Branco da Lua, das horas silenciosas da noite, sussurra segredos em meus sonhos, através da escuridão, por meio de Jibril."
Por: Frater Vovin.’.
Caso o leitor queira fazer algum comentário ou observação, mande a sua mensagem no D.M da newsletter Vox Arkana.
O que São Djins?

Os Djins são seres espirituais presentes na mitologia árabe e nas escrituras islâmicas, sendo descritos no Alcorão como criaturas criadas a partir do fogo sem fumaça. Diferentemente dos anjos, os Djins possuem livre-arbítrio, podendo escolher entre o bem e o mal, e coexistem com os humanos em um plano invisível. Eles vivem em um mundo paralelo ao nosso, mas interagem de diversas formas com a humanidade, seja através de aparições, influências sutis ou manifestações mais intensas em rituais e práticas espirituais.
A crença nos Djins é profundamente enraizada no Islã e no folclore árabe, sendo referenciada em diversas passagens do Alcorão. A Surata 55:15 afirma que "Deus criou os Djins de fogo sem fumaça", enquanto a Surata 72, conhecida como Surata Al-Jinn, narra como um grupo deles ouviu a recitação do Alcorão e se converteu ao Islã. Além disso, a Surata 18:50 conta a história de Iblis, um Djin que se recusou a se prostrar diante de Adão e, por isso, foi expulso da graça divina, tornando-se o equivalente islâmico de Satanás. Outras passagens, como a Surata 46:29-31, relatam encontros entre Djins e profetas, mostrando que alguns desses seres podem ser benevolentes, enquanto outros atuam como adversários espirituais dos humanos.
Dentro da tradição esotérica e do ocultismo árabe, os Djins são classificados em diferentes tipos, cada um com características e habilidades específicas:
Marid – Considerados os mais poderosos e rebeldes, frequentemente retratados como os "gênios da lâmpada" das histórias árabes, capazes de conceder desejos, mas difíceis de controlar.
Ifrit – Djins de fogo associados à vingança e à destruição, embora também sejam conhecidos por sua sabedoria e força mágica.
Shayatin – Comparáveis aos demônios, seguem Iblis e são considerados malignos na cosmovisão islâmica, sempre tentando desviar os humanos do caminho certo.
Silat – Mestres da transformação, podendo assumir a forma de humanos ou animais.
Ghul – Criaturas das trevas que habitam cemitérios e locais desolados, sendo frequentemente descritos no folclore como devoradores de carne humana.
Além de sua presença na religião islâmica, os Djins também exercem grande influência na magia árabe e em grimórios como o Shams al-Ma'arif e a Goetia Árabe, onde são invocados para realizar desejos ou revelar segredos ocultos. Muitos ocultistas alertam para os perigos de interagir com essas entidades, pois sua natureza volátil pode levar a consequências imprevisíveis. No entanto, sua influência se estende para além do mundo esotérico, chegando até a cultura popular por meio dos contos das Mil e Uma Noites, onde são retratados como gênios poderosos que podem tanto ajudar quanto enganar aqueles que os encontram.
Os Djins permaneceram como figuras enigmáticas, transitando entre o folclore, a religião e o ocultismo. Sua dualidade, ora como aliados, ora como adversários da humanidade, faz com que sejam temidos e reverenciados. Para os estudiosos do ocultismo, eles são uma prova da complexidade da criação divina, seres que, assim como os humanos, possuem livre-arbítrio e enfrentam seus próprios dilemas entre o bem e o mal. Sua presença na mitologia e nas práticas espirituais garante que seu legado continue vivo, despertando o fascínio e o temor daqueles que ousam se aprofundar em seus mistérios.
A Natureza e os Poderes dos Sete Reis Djinns

Na tradição ocultista árabe, os Sete Reis Djins são poderosas entidades espirituais que governam diferentes aspectos da existência, cada um associado a um dia da semana, a elementos específicos e a diferentes poderes mágicos. Esses seres de fogo possuem vasto conhecimento e influência sobre diversas áreas da vida humana, sendo frequentemente invocados em práticas esotéricas e rituais de magia árabe.
Os Sete Reis Djins e Seus Poderes
Al-Madhab (Rei do Domingo) – Regente do fogo e do Sol, governa a força, a vitalidade e o sucesso. Seu poder é invocado para trazer liderança, coragem e proteção contra inimigos.
Al-Abyad (Rei da Segunda-feira) – Ligado à Lua e às águas, é um Djin de mistério e intuição. Seus poderes estão relacionados à claridade mental, aos sonhos proféticos e à conexão com o inconsciente.
Al-Ahmar (Rei da Terça-feira) – Regente de Marte, governa a guerra, a destruição e a energia combativa. Ele é invocado para vencer batalhas, superar desafios e aumentar a resistência física e mental.
Al-Barqan (Rei da Quarta-feira) – Associado a Mercúrio, é o mestre da comunicação, do conhecimento oculto e da magia. Seus poderes auxiliam na inteligência, na eloquência e na abertura de caminhos para aprendizado e negócios.
Shamhurish (Rei da Quinta-feira) – Ligado a Júpiter, governa a expansão, a prosperidade, a justiça e a sorte. Ele é chamado para equilibrar o destino e trazer bons relacionamentos nos negócios.
Zawba'ah (Rei da Sexta-feira) – Djin associado a Vênus, domina a sedução, o amor e a beleza. Seus poderes são usados para atrair relacionamentos, fertilidade e fortalecer laços afetivos.
Al-Maymun (Rei do Sábado) – Relacionado a Saturno, governa a disciplina, a resistência e os mistérios do tempo. Ele é invocado para proteção contra maldições e fortalecimento da vontade.
Os Sete Reis Djins desempenham papéis fundamentais na magia árabe e islâmica, sendo considerados intermediários entre o mundo espiritual e o humano. Seus nomes e atributos são referenciados em textos antigos e grimórios esotéricos, sendo reverenciados e temidos por aqueles que buscam seu auxílio.
Uma Curiosidade é que alguns autores citam que Paimon , o Grande Rei do Oeste é um poderoso Djin.

Paimon é tradicionalmente conhecido como um dos grandes reis da Goetia, listado no Lemegeton (A Chave Menor de Salomão) como um espírito poderoso que governa legiões de entidades espirituais. No entanto, há debates sobre sua verdadeira natureza e sua possível conexão com os Djinns.
No ocultismo ocidental, especialmente na demonologia salomônica, Paimon é descrito como um espírito com grande conhecimento, habilidades de manipulação e influência sobre a mente humana. Ele é frequentemente associado ao aprendizado, à sabedoria oculta e ao domínio sobre os elementos. Sua aparência geralmente é representada como a de um homem coroado, montado em um camelo e acompanhado por uma comitiva de músicos e entidades espirituais menores.
Se analisarmos pela perspectiva do Islã e das tradições árabes, alguns estudiosos e ocultistas argumentam que muitos dos espíritos da Goetia podem ser Djinns ou, pelo menos, ter origens na tradição mágica árabe. Isso se deve ao fato de que a magia salomônica tem influências do misticismo islâmico e judaico, onde os Djinns desempenham um papel fundamental.
Embora Paimon compartilhe diversas características com os Djinns e possa ser interpretado como tal em certos contextos ocultistas, na tradição goética ele é tratado como um espírito infernal de grande posição. Sua verdadeira natureza pode variar conforme a tradição espiritual ou mágica de quem o estuda.
Magia e Misticismo: A Influência do Picatrix e dos Sufis no Pensamento Ocultista

Os Sufis, de Idries Shah, é uma das obras mais impactantes sobre o sufismo escrito para o público ocidental. Publicado originalmente em 1964, o livro apresenta uma introdução profunda e acessível à tradição mística do Islã, desfazendo muitos dos equívocos e simplificações que cercavam o tema. Shah não apenas revela a história e a filosofia dos sufis, mas também enfatiza sua influência no pensamento ocidental, nas artes e na espiritualidade global.
O autor argumenta que o sufismo não é meramente um apêndice da Islã, mas uma tradição espiritual atemporal que existiu sob diferentes formas antes mesmo do surgimento do profeta Maomé. Para Shah, os sufis operam como uma rede invisível de mestres e discípulos, transmitindo conhecimento de maneira sutil, por meio de histórias, parábolas, poesia e até mesmo do humor. Ele explora como figuras como Rumi, Saadi e Omar Khayyam eram, na verdade, transmissores de uma sabedoria muito além do convencional, codificando ensinamentos profundos em suas obras.
Um dos pontos centrais do livro é a ideia de que o conhecimento sufi não pode ser plenamente compreendido apenas por meio do intelecto, mas precisa ser envolvido pela experiência direta e pela prática. Shah enfatiza que os métodos sufis são adaptáveis, aparecendo em diferentes culturas e épocas sob formas variadas. Ele também desafia a visão acadêmica tradicional do sufismo, que o reduz a uma expressão mística do Islã ortodoxo, e sugere que sua essência transcende fronteiras religiosas e culturais.
O impacto de Os Sufis foi significativo, especialmente no Ocidente, onde ajudou a popularizar a tradição sufi e a apresentá-la como uma escola de sabedoria viva e universal. Uma obra que influenciou não apenas estudiosos do esoterismo e da filosofia oriental, mas também artistas, psicólogos e pensadores contemporâneos, como o próprio Gurdjieff e seus seguidores.
No entanto, a abordagem de Shah também gerou controvérsia. Alguns estudiosos da Islã criticaram sua interpretação do sufismo como algo desvinculado da religião islâmica, enquanto outros o acusaram de criar uma visão acessível, modernizada e adaptada ao público ocidental. Ainda assim, seu legado permanece forte, e Os Sufis continua sendo um dos livros essenciais para quem deseja explorar a profundidade e a beleza dessa tradição mística.
O Picatrix é um dos mais enigmáticos e influentes grimórios da tradição ocultista medieval, um verdadeiro compêndio de astrologia e magia talismânica que atravessou séculos, moldando o pensamento esotérico do Ocidente e do mundo islâmico. Originalmente escrito em árabe sob o título Ghayat al-Hakim ("A Meta do Sábio"), foi traduzido para o latim no século XIII, tornando-se um dos pilares do hermetismo renascentista e uma referência essencial para alquimistas, astrólogos e magistas europeus.
O conteúdo do Picatrix é vasto e denso, combinando elementos de neoplatonismo, hermetismo, astrologia árabe e filosofia oculta. Sua proposta central é a utilização dos poderes dos astros e das influências celestes para modificar a realidade, criando talismãs e rituais capazes de canalizar energias cósmicas. Ele ensina que o universo é um sistema interligado, onde planetas, estrelas e substâncias terrestres se influenciam mutuamente, permitindo que o mago habilitado interfira nesse fluxo para obter conhecimento, poder e transformação espiritual.
Além das instruções mágicas, o Picatrix também apresenta uma visão do cosmos repleta de simbolismo e correspondências, descrevendo como diferentes materiais, imagens e palavras podem atrair as forças desejadas. Seus métodos, no entanto, não são apenas especulativos; há um caráter profundamente prático e técnico em suas páginas, o que o diferencia de outros textos meramente filosóficos. Contudo, sua linguagem é muitas vezes enigmática, exigindo do leitor um grau avançado de compreensão esotérica e alquímica.
Durante o Renascimento, o Picatrix exerceu uma influência específica sobre ocultistas como Marsílio Ficino, Giovanni Pico della Mirandola e Cornelius Agrippa. Seu impacto pode ser visto na tradição da magia renascentista, na astrologia ritualística e até mesmo na alquimia, onde seus princípios foram amplamente estudados e reinterpretados. A obra também desenvolveu aspectos da tradição cabalística cristã e da magia cerimonial, que mais tarde influenciaram sociedades secretas e ordens esotéricas.
Ainda hoje, o Picatrix continua a intrigar estudantes e praticantes da magia, sendo um testemunho da riqueza do pensamento ocultista medieval e da busca incessante pela conexão entre o humano e o divino. Ele não é apenas um manual de operações mágicas, mas um mapa do cosmos visto pelos olhos dos antigos sábios, onde o conhecimento, a vontade e a fé moldam a própria estrutura da realidade.
O Picatrix e Os Sufis, de Idries Shah, são livros fundamentais para compreender o pensamento espiritual e a cosmovisão árabe e pré-islâmica, o que ajuda (e muito) no trabalho de evocação e conexão com os seres criados do fogo sem fumaça, os Djins, bem como na elaboração e criação de talismãs para essa finalidade.
Outros Livros Tradicionais e Grimórios sobre Evocação de Djins
"Shams al-Ma'arif" (O Sol dos Conhecimentos) – Ahmad al-Buni
Um dos livros mais importantes da magia árabe, este grimório medieval contém rituais, sigilos e fórmulas para comunicação com djins, incluindo métodos de proteção contra espíritos malignos.
Trata de invocações usando nomes secretos, astrologia e numerologia cabalística árabe.
"Kitab al-Jafr" (O Livro do Jafr)
Atribuído ao Imam Ali, este manuscrito contém ensinamentos místicos e métodos de contato com entidades espirituais, incluindo os djins.
É um livro esotérico difícil de encontrar em traduções ocidentais.
"O Corvo Negro" – Johannes Faust
Um grimório atribuído ao lendário Dr. Fausto, que menciona entidades espirituais e possíveis interações com espíritos, incluindo djins e demônios.
"Picatrix" (Ghayat al-Hakim)
Um dos mais famosos grimórios de astrologia e magia medieval, menciona o uso de influências planetárias para trabalhar com entidades espirituais, incluindo os djins.
Descreve a confecção de talismãs para invocações e comunicação com forças ocultas.
“O Livro do Fogo Sem Fumaça” – S. Ben Qayin
Um dos poucos livros contemporâneos focados especificamente na evocação de djins.
Apresenta rituais e práticas baseadas na tradição árabe e mesopotâmica para entrar em contato com esses espíritos.
"Feitiçaria Djinn" – Martin Coleman
Explora rituais específicos para invocar djins e trabalhar com sua energia dentro da magia cerimonial e da tradição islâmica.
"As Mil e Uma Noites"
Embora seja uma coleção de contos, há descrições de práticas mágicas envolvendo djins e selos usados para controlá-los.
Evocação de Djins na Magia Cerimonial e Ocultismo
Além desses livros, certos rituais dentro da tradição da Goetia podem ser relacionados aos djins, pois muitos dos espíritos listados têm paralelos com entidades do folclore árabe. Algumas tradições modernas também incorporam práticas de evocação de djins dentro da magia do caos e sistemas de evocação mais livres.
Goetia Árabe – A Grande Evocação dos Sete Reis Djins

Goetia Árabe – A Grande Evocação dos Sete Reis Djins é uma obra poderosa e inédita no Brasil, escrita por Pablo Al Masrii e Frater Therion, e publicada pela Manus Gloriæ Editora.
Diferente das abordagens tradicionais da Goetia salomônica, este livro mergulha profundamente no universo místico da magia árabe, explorando a evocação dos enigmáticos Djins, entidades espirituais de fogo, presentes na tradição islâmica e no ocultismo oriental.
A obra traz uma visão única sobre a evocação e o contato com os Sete Reis Djins, figuras espirituais que governam vastos domínios invisíveis e podem conceder conhecimento, poder e influência para aqueles que os invocarem corretamente.
Baseando-se em manuscritos antigos e na tradição esotérica do Oriente Médio, os autores apresentam um sistema ritualístico detalhado, incluindo selos, orações e práticas específicas para a interação com essas entidades.
Além dos rituais e sigilos mágicos, o livro também explora a mitologia e a natureza dos Djins, explicando suas diferenças em relação aos demônios da tradição ocidental e fornecendo instruções para proteção e controle durante os trabalhos espirituais.
Goetia Árabe é um guia indispensável para ocultistas, magistas e estudiosos da espiritualidade que desejam expandir seus conhecimentos além dos limites da demonologia europeia, adentrando os mistérios da magia oriental e da interação com os seres de fogo. Saiba mais.
Contos de Nasrudin: Reflexões, Paradoxos e o Caminho do Conhecimento

O Sábio Disfarçado de Tolo
Os Contos de Nasrudin são um dos tesouros mais valiosos da tradição oral do Oriente Médio e da Ásia Central, especialmente dentro da cultura árabe, persa e turca. Nasrudin, também conhecido como Mulla Nasrudin, é um personagem folclórico enigmático, cujas histórias misturam humor, ironia e ensinamentos profundos.
Suas narrativas, transmitidas por gerações, carregam lições de vida, filosofia e espiritualidade, muitas vezes com um toque de sátira sobre as contradições humanas. A importância de Nasrudin na cultura árabe e islâmica deve-se ao seu papel como transmissor de sabedoria através do humor. Suas histórias são usadas para provocar reflexões, desafiar conceitos rígidos e incentivar o pensamento crítico de maneira acessível.
Muitas vezes, suas lições aparecem de forma paradoxal: ele pode parecer ingênuo, mas suas ações revelam uma inteligência afiada e um conhecimento profundo sobre a natureza humana. Os contos de Nasrudin fazem parte de uma tradição mística ligada ao sufismo, onde o riso e o absurdo são ferramentas para despertar a consciência e romper padrões mentais limitantes.
Alguns dos maiores mestres sufis, como Idries Shah, coletaram e difundiram essas histórias, demonstrando como a aparente simplicidade de Nasrudin esconde verdades espirituais e filosóficas.
Além de sua relevância espiritual, Nasrudin também se tornou um ícone da literatura e do folclore mundial. Suas histórias foram traduzidas para diversos idiomas, influenciando escritores e contadores de histórias em diferentes culturas.
Na tradição árabe, seus contos são usados tanto para divertir quanto para ensinar, sendo passados de geração em geração como um meio de preservação da sabedoria popular.
Os contos de Nasrudin continuam a encantar e desafiar leitores e ouvintes, mostrando que, por trás do riso, sempre há uma verdade oculta esperando para ser descoberta.
O Julgamento do Burro

Certo dia, Nasrudin estava levando seu burro para a feira quando foi parado por um vizinho.
— Mulla, posso lhe pedir um conselho? Estou com um problema muito difícil de resolver.
— Claro! — respondeu Nasrudin.
— Um homem me deve dinheiro há meses, mas toda vez que ele cobra, ele diz que não pode pagar. O que devo fazer?
Nasrudin pensou por um instante, coçou a barba e disse:
— Se ele diz que não pode pagar, então a solução é simples: pare de cobrar!
O vizinho ficou confuso.
— Mas Mulla, se eu parar de cobrar, ele nunca me pagará!
— E você acha que cobrando ele vai pagar? — respondeu Nasrudin. — Se ele quisesse, já teria pago. Se não quiser, continuar cobrando só fará com que você perca tempo e paciência!
O vizinho, frustrado, foi embora.
Mais tarde, enquanto atravessava a cidade, Nasrudin passou por uma praça onde algumas pessoas discutiam sobre um caso complicado. Um juiz tentava decidir quem estava certo em uma disputa entre dois homens. Curioso, Nasrudin parou para ouvir.
Um dos homens dizia:
— Eu vendi um burro para este homem, mas ele não me pagou o valor combinado!
O outro retrucou:
— Eu paguei, mas ele quer me cobrar de novo!
O juiz estava confuso, pois ambos apresentavam bons argumentos. Então, vendo Nasrudin por perto, perguntou ao Mulla:
— Mulla, você sempre tem boas respostas. O que você acha que devemos fazer?
Nasrudin olhou para os dois homens, pensou por um instante e depois disse:
— Já vi um caso parecido antes. O julgamento deve ser feito pelo próprio burro!
Todos ficaram espantados.
— Como assim, pelo burro? — perguntou o juiz.
Nasrudin explicou:
— Se o burro correr na direção do homem que diz que já pagou, então ele está contando a verdade. Se correr para o outro, então o dinheiro nunca foi entregue.
O juiz, sem outra opção melhor, pediu que soltassem o burro para ver para onde ele iria. O animal, sem hesitar, foi direto para a comida que estava na praça.
Nasrudin sorriu e disse:
— Vejam, o burro resolveu a questão: o único vencedor aqui é ele, que nem tem dívidas e nem preocupações!
Todos caíram na risada e, no fim das contas, perceberam que às vezes é melhor deixar certas disputas para lá.
Por: Frater Vovin.’.
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Pode explicar mais sobre o poder de ouvir Enn?
Resposta: Os Enns são os Mantras dos Espíritos:
No mundo da magia e da conexão espiritual, os enns são como chaves vibracionais, portas que nos levam diretamente à essência de um espírito. Estas frases ou cânticos, curtos e poderosos, carregam a energia da entidade a que estão associados, funcionando como um chamado MUITO respeitoso. Quando entoados ou ouvidos, os enns criam um vínculo sutil, mas profundo, permitindo que o praticante se conecte com o espírito de forma segura e significativa.
Uma das grandes maravilhas dos enns é que eles não exigem rituais complexos ou ferramentas elaboradas. Apenas a intenção e a abertura para ouvir ou entoar já podem criar um ambiente propício para sentir a presença do espírito. Isso os torna acessíveis tanto para iniciantes quanto para magistas experientes.
Mas é importante destacar: ouvir ou entoar um enn não é algo trivial. Mesmo que seja uma prática aparentemente simples, ela carrega poder.
Cada palavra vibra em uma frequência única, ressoando tanto no praticante quanto no plano espiritual. Essa vibração, por si só, pode abrir caminhos para insights, cura ou ate mesmo um fractal do espirito indo até você, e ao se sentir pronto, pode fazer seu pedido, para muitas pessoas ouvir um enn equivale a uma evocação em si. Quando feito com respeito e foco, o espírito pode perceber o chamado e responder, mesmo que de forma sutil. Não é incomum sentir mudanças no ambiente, uma energia diferente ou até receber intuições que parecem vir de outro lugar.
Se você deseja praticar de forma segura, aqui vão algumas dicas:
Escolha um momento tranquilo: Certifique-se de estar em um ambiente onde você não será interrompido, para poder se concentrar plenamente.
Prepare sua mente e coração: Antes de ouvir ou entoar um enn, limpe seus pensamentos e foque na intenção. Visualize-se como um canal respeitoso para essa energia.
Aja com respeito: Lembre-se de que cada espírito tem sua própria natureza e vontade. O enn não é um comando, mas um convite. Seja receptivo, mas jamais impositivo.
Observe as respostas: Nem toda conexão será imediata ou intensa. Às vezes, os espíritos respondem de maneiras sutis, como uma mudança na energia ao seu redor ou um pensamento inesperado.
Agradeça: Independentemente do resultado, mostre gratidão ao final. Agradecer demonstra sua humildade e honra pelo contato, ainda que breve.
É muito funcional inclusive ouvir o enn antes da evocação da goetia, ali você medita, se conecta e evoca em seguida, a operação se torna mais intensa.
Se você busca esclarecimentos sobre fatos a sua vida, você pode enviar a sua pergunta para @aurora.br777 clicando aqui.
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✨Ajude a Encontrar Edson Davi✨
A família de Edson Davi, desaparecido desde 4 de janeiro de 2024 na Praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, criou esta vakinha para custear uma investigação particular. Nosso maior desejo é encontrá-lo, e qualquer contribuição faz a diferença nessa busca.
Redes sociais da família:
📌 Instagram: @marizearaujo_
📌 Instagram: @_gioharaujo
RÁDIO ARKANA - APRESENTADO POR VERLOREN
Dark Synth Industrial Goth Music
A Verloren é uma banda brasileira que mergulha nas profundezas do Dark Synth e do Industrial Goth , criando um som intenso e envolvente, com atmosferas sombrias, entre o místico e apocaliptico e letras que ecoam mistérios e sensações profundas. Sua música transporta o ouvinte para um universo onde o passado e o futuro se encontram, trazendo influências do gothic rock, synth wave e cyberpunk.
A banda é formada por Lord D. Raven, o vocalista e líder, cuja voz marcante conduz às narrativas densas e hipnóticas das canções. Nos sintetizadores e efeitos, Lord A.: dá vida às paisagens sonoras da banda, mesclando elementos eletrônicos e atmosferas obscuras e integra sua assinatura sombria e vampyrica em camadas de sintetizadores hipnóticos, criando uma ambientação densa e envolvente que transporta o ouvinte para um universo de mistério, de magia e sedução. . E na bateria e nos teclados, M.Ycon adiciona camadas rítmicas pulsantes, trazendo um groove poderoso que se funde com os sintetizadores e os vocais poderosos de Lord D. Raven.
Se você busca uma experiência musical diferente, que mistura o obscuro e o eletrônico com uma estética única, a Verloren é um convite para explorar novas dimensões sonoras. A estética visual e sonora se alinha fortemente a universos como Blade Runner, The Crow e Ghost in the Shell. EU GOSTEI DEMAIS!
Ouçam garanto que será uma experiência profunda e única! Siga a banda nas redes sociais, ouça as músicas e deixe-se levar pela tradição desse universo enigmático!
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