• Vox Arkana
  • Posts
  • Saudações, centelhas do Atman eterno! 🪔🌺

Saudações, centelhas do Atman eterno! 🪔🌺

Que a luz de Brahman ilumine nossos passos nesta jornada cósmica.

🕉️ "Aquilo que está dentro de você, o mundo não pode tirar." — Bhagavad Gita — Sirva seu chai e venha decifrar os véus do invisível. 🫖✨

🐉 VOX ARKANA – O Seu Boletim do Oculto.

NA EDIÇÃO DE HOJE

⚡Talismãs de energia!
Feitos com o seu proposito.

🕉️ Forças que Sustentam o Universo
Uma crença milenar e poderosa.

🔱 A Noite Sagrada
Os mistérios de um Deus.

❤️‍🔥 Prova de Amor
Uma forma de Autoconhecimento.

🐘 O Deus da Harmonia
Abridor de caminhos e da Mente Positiva.

💫A Deusa da Transcendência
Uma energia intensa que leva a regeneração.

🎬 Documentário
Para entrar de vez no clima Om.

🎼 Um Show Muito Aguardado
Indicado ao Grammy, agora no Brasil.

🎙️ Um Papo Maluco Beleza
Suas músicas e a relação com os Arcanos.

🐍 Pergunte à Bruxa
As perguntas de vocês estão cada vez melhores!

🎸 Rádio Arkana
Rock 🤝 Espiritualidade

📰 Notícias do Mundo Profano
Fatos que aconteceram aqui na nossa Dimensão.

APRESENTADO POR SIGILLUM CONFEITARIA & ATELIÊ

🔥 Sigilos de Cerâmica – Onde o Fogo Desperta o Invisível

Nas chamas ancestrais, a matéria se curva à vontade do espírito. Cada sigilo moldado em cerâmica é mais do que arte—é alquimia viva. Um símbolo consagrado, tocado pelo fogo sagrado, onde sua intenção se fixa, vibrante, entre os mundos.

🌑 Esculpido com propósito – Cada peça é única, feita à mão com reverência. Você escolhe as cores, as texturas, o acabamento — o reflexo da sua energia primordial.
🜃 Talismã da Vontade – Traga seu próprio sigilo ou permita que canalizemos um símbolo feito sob medida para sua jornada.
Poder Ancorado – Reforce seus rituais, consagre seu altar ou carregue consigo a força bruta da transformação.

🌟 Que sua vontade se revele — como o fogo que a sela.🕯️Encomende sua peça e eleve sua prática ao sublime.

ESTUDO

🕉️ Hinduísmo: As Forças que Sustentam o Universo

No hinduísmo, a Trimurti representa a tríade divina responsável pelos ciclos cósmicos da criação, preservação e destruição. Brahma, Vishnu e Shiva formam essa manifestação suprema, cada um acompanhado por sua consorte, que representa aspectos essenciais para o equilíbrio universal. A existência dessas divindades masculinas não se completa sem suas contrapartes femininas, pois são elas que fornecem a energia, o propósito e a sustentação de suas funções divinas.

Brahma, o Criador, é o princípio da gênese e do conhecimento, e sua consorte, Saraswati, personifica a sabedoria, a eloquência e as artes. Nos Vedas, Saraswati é descrita como a deusa do conhecimento e da eloquência, sendo reverenciada no Rigveda como "aquela que purifica e ilumina a mente". Sem conhecimento, não há criação, pois é por meio da sabedoria que a realidade se manifesta. A presença de Saraswati ao lado de Brahma simboliza a necessidade do intelecto e da criatividade para que o universo seja concebido.

Vishnu, o Preservador, mantém a ordem cósmica e sustenta a vida no universo. Sua consorte, Lakshmi, é a deusa da prosperidade, da fortuna e da abundância. O Vishnu Purana descreve Lakshmi como a energia vital que mantém a estabilidade e a harmonia do cosmos. Sem a prosperidade e o equilíbrio representados por Lakshmi, Vishnu não poderia preservar a criação. Nos textos védicos, Vishnu é descrito como aquele que repousa sobre as águas primordiais, com Lakshmi ao seu lado, garantindo que a ordem divina seja mantida e que a existência prospere.

Shiva, o Destruidor e Regenerador, dissolve o que deve ser transformado, permitindo que o ciclo recomece. Sua consorte, Parvati, assume múltiplos aspectos, incluindo Durga e Kali, representando o poder da transformação e da renovação. Nos Puranas e nos textos tântricos, Parvati é a Shakti de Shiva, a energia que o impulsiona. O Shiva Purana descreve como Parvati realiza austeridades para se unir a Shiva, simbolizando a necessidade da disciplina e da devoção para alcançar a transcendência. Sem Parvati, Shiva seria inerte; é através da Shakti que sua força se manifesta.

A Trimurti e suas consortes representam a interdependência dos princípios masculino e feminino no hinduísmo. Assim como não há criação sem conhecimento, não há preservação sem prosperidade e não há destruição sem transformação. Essas forças atuam em conjunto para garantir que o ciclo cósmico continue, refletindo a profunda sabedoria dos textos védicos sobre a harmonia do universo.

🔱 Maha Shivaratri: A Noite Sagrada de Shiva e Seus Mistérios

No mês de março, o mundo celebrou o Maha Shivaratri, uma grande noite de Shiva, um dos festivais mais sagrados do hinduísmo. Diferente de outras festividades que exaltam a luz e a celebração externa, o Maha Shivaratri é um convite ao recolhimento, à introspecção e à transcendência. É uma noite em que a energia de Shiva se manifesta com intensidade, permitindo que os devotos alcancem estados elevados de consciência.

Nos textos védicos e purânicos, o Maha Shivaratri aparece associado a diferentes narrativas, cada uma revelando uma faceta da grandeza de Shiva. Segundo uma das histórias mais conhecidas, esta é a noite em que Shiva realizou a dança cósmica, o Tandava, marcando o ciclo eterno de criação, preservação e destruição do universo.

Outra lenda conta que esta foi a noite de casamento entre Shiva e Parvati, um símbolo da união do princípio masculino (Purusha) e do feminino (Shakti), uma fusão do poder transcendente e da energia imanente que governa toda a existência. Essa união também simboliza a integração da consciência individual com o absoluto.

Há ainda um terceiro mito, encontrado no Shiva Purana, que diz que nesta noite Shiva se apresentou com sua forma Lingodbhava, o pilar de luz infinita. De acordo com a história, Vishnu e Brahma discutiram sobre quem era o maior entre os deuses, e Shiva se manifestou como uma coluna de fogo sem começo nem fim, provando sua supremacia cósmica.

O Significado Místico do Maha Shivaratri

O Maha Shivaratri não é apenas uma celebração externa, mas uma noite de profunda transformação espiritual. As afirmações dizem que durante esta noite, a energia cósmica de Shiva é mais acessível, tornando-a um momento propício para meditação, práticas de austeridade e busca pela iluminação. Os devotos jejuam, cantam mantras e fazem vigílias noturnas em templos e retiros espirituais. O mantra “Om Namah Shivaya” é entoado incessantemente, reverberando a frequência de Shiva dentro da consciência daqueles que o recitam. A vigília durante toda a noite simboliza a superação da ignorância e o despertar para a verdade suprema.

Além disso, a noite de Maha Shivaratri é um momento especial para alinhar a energia da Kundalini, a força espiritual adormecida na base da coluna. Segundo os ensinamentos tântricos e iogues, essa é uma das poucas noites do ano em que o alinhamento cósmico facilita a ascensão dessa energia através dos chakras, permitindo experiências de êxtase divino e expansão da consciência.

O Maha Shivaratri Como Um Portal Para a Iluminação

Muitos mestres espirituais dizem que aquele que passa a noite de Maha Shivaratri em meditação e estado de vigília consciente pode dar um salto quântico em sua jornada espiritual. Shiva, como o Mahadeva, o Senhor Supremo, representa o vazio primordial e a consciência pura, e aquele que se alinha com essa energia pode experimentar estados de Samadhi, onde o ego se dissolve na vastidão do eterno.

O Maha Shivaratri não é apenas um festival hindu, mas um portal para todos aqueles que buscam o autoconhecimento e a libertação das amarras da ilusão. É um chamado para mergulhar na essência do próprio ser e considerar que, além das dualidades da existência, há um silêncio infinito — a morada de Shiva.

Que a energia dessa noite sagrada continue reverberando dentro daqueles que buscam seu poder, e que Shiva, o destruidor das ilusões, guie o caminho rumo à verdade.

Shiva: O Limitador da Criação e Guardião do Equilíbrio Cósmico

No hinduísmo, Shiva não é apenas o destruidor, mas o princípio de equilíbrio que impede que uma criação descontrolada de Brahma leve o universo ao caos. Nos textos védicos e purânicos, Shiva aparece como aquele que delimita, que dissolve o excesso para permitir a renovação. Sem sua ação, a criação de Brahma continuaria indefinidamente, resultando em um cosmos saturado, sem espaço para a ordem e a harmonia.

No Rig Veda, encontramos alusões a Rudra – um dos aspectos primordiais de Shiva – como aquele que traz tanto a cura quanto a dissolução, mostrando sua natureza dupla de destruidor e restaurador. No Shiva Purana, é dito que Shiva, ao dançar o Tandava, desfaz não apenas o que já se desgastou, mas também o excesso da criação, impedindo que o universo se torne um labirinto de matéria incontrolável.

A relação entre Shiva e Brahma também aparece no Lingan Purana, onde Brahma, feito pelo orgulho de sua criação, desafia os outros deuses, declarando-se supremo. Em um episódio significativo narrado nos Puranas, Brahma desenvolve cinco cabeças para observar toda a criação e demonstrar sua autoridade. No entanto, tomado pela arrogância, ele começa a gerar sem limites, ameaçando o equilíbrio do cosmos.

Diante desse excesso, Shiva intervém. Ele ergue seu tridente e decepa uma das cabeças de Brahma, diminuindo seu poder e impondo um limite à sua criação incessante. Esse ato simboliza a necessidade da destruição como princípio um regulador, pois sem ela, o universo se tornaria um caos desordenado e insustentável.

Essa dinâmica revela uma verdade essencial: sem destruição, não há renovação. Assim como a natureza precisa do outono para que a primavera possa florescer novamente, o universo precisa de Shiva para que a criação não se torne um acúmulo desordenado. Ele é aquele que impõe limites ao ilimitado, garantindo que o ciclo cósmico se mantenha em harmonia.

Shiva, portanto, não é apenas um fim, mas um reinício – o espaço vazio necessário para que a criação continue, não como um amontoado sem propósito, mas como uma dança ordenada do cosmos.

❤️‍🔥Tantra: O Maior Ato de Amor de Shiva Para Shakti

Antes de ser Parvati, a grande Shakti já havia caminhado ao lado de Shiva como Sati, sua primeira manifestação terrena. No entanto, a sua história foi marcada pelo sofrimento e pela perda. Sati nasceu como filha de Daksha Prajapati, um dos grandes progenitores do universo, mas desde jovem foi atraída por Shiva, o asceta errante que dançava nos crematórios e meditava além dos limites do mundo material. Contra a vontade de seu pai, ela escolheu Shiva como esposo, unindo-se a ele em devoção e amor.

Porém, o destino impõe uma dura prova. Daksha, que não aceitava Shiva por seu desprezo às normas sociais e sua natureza indomável, Daksha promoveu um grande yajña (ritual de fogo) e deliberadamente não chamou Shiva. Sati, tomada pela dor do insulto ao seu amado, confrontou seu pai diante de todos, mas Daksha ficou impassível, humilhando Shiva e Sati ainda mais com duras palavras. Incapaz de suportar a vergonha e a desonra, Sati entrou em um estado de fúria divina e, invocando seu próprio fogo interior, consumindo-se em chamas, partindo deste mundo.

Shiva, ao saber da tragédia, entrou em uma profunda tristeza e ira. Em sua fúria, gerou Virabhadra, o guerreiro feroz, que destruiu o ritual de Daksha e o decapitou. Depois, feito pela dor da perda, Shiva carregou o corpo sem vida de Sati através do cosmos, vagando pelo mundo em desespero. Foi apenas quando Vishnu interveio, fragmentando o corpo de Sati em várias partes (dando origem aos Shakti Peethas, aos santuários da Deusa), ainda em profundo pesar pela perda de sua amada, Shiva, finalmente, retirou-se em meditação profunda, renunciando ao mundo.

Mas Shakti não poderia permanecer ausente para sempre. O equilíbrio cósmico projeta a união de Shiva e Shakti, e assim, a Deusa renasceu como Parvati, filha do rei Himavat. Como todos os seres imersos na ilusão (Maya), ela estava limitada pela percepção fragmentada da realidade, porém desde criança, ela sentiu um chamado interior para encontrar Shiva, pois sua alma lembrava-se dele, ainda que sua mente não compreendesse. Determinada a tê-lo novamente como esposo, Parvati abandonou sua vida no palácio e buscou Shiva, encontrando-o em sua caverna, absorto na meditação.

No entanto, Shiva não era mais o mesmo. Amargurado pela perda de Sati, ele disse a Parvati, que só poderia aceitá-la se ela despertasse sua verdadeira natureza e lembrasse quem realmente era: a própria Shakti, a força primordial do universo. Assim, Parvati abandonou sua identidade terrena e lançou-se numa jornada de intensa disciplina e busca de si mesmo.

Foi então que Shiva, percebendo sua determinação, começou a instruí-la no Tantra. Ele ensinou a Parvati os mistérios da existência, revelando que a separação entre matéria e espírito era uma ilusão. O Tantra não é apenas um caminho de rituais e práticas secretas é o próprio despertar da consciência, o reconhecimento de que Shakti nunca esteve separada de Shiva.

No Vigyan Bhairav Tantra, Shiva compartilha com Parvati 112 métodos de meditação, formas de transcender a mente e compreender a unidade fundamental de todas as coisas. Através do Tantra, Parvati expandiu sua percepção, dissolveu os últimos vestígios da ignorância e, finalmente, despertou. Ela se lembrou de sua verdadeira identidade, não era apenas Parvati, a filha dos Himalaias, mas Shakti, a energia cósmica suprema.

O Tantra – o caminho que une a matéria e o espírito, o corpo e a consciência, o divino e o terreno. Ele ensina que não há separação entre o sagrado e o mundano, pois tudo é expressão da mesma energia. O Tantra não nega a realidade física, mas usa essa realidade, através do corpo e dos sentidos como um portal para o despertar para iluminação. Diferentemente de outras tradições que pregam o ascetismo extremo, o Tantra ensina que a vida, em sua plenitude, é o próprio campo da transcendência.

Neste momento, Shiva e Parvati deixaram de ser dois e fizeram-se um. A separação entre o absoluto e o manifestado foi dissolvida, e o grande ciclo da criação pôde continuar. O amor de Shiva e Shakti não era apenas o amor de um homem e uma mulher, mas a união do consciente e do dinâmico, do imóvel e do manifesto, do eterno e do efêmero.

Essa passagem nos ensina que o Tantra é um caminho de lembrança, um convite para levar em conta a imaginação que sempre esteve dentro de nós. Shiva, como guru supremo, nos mostra que a libertação não está fora, mas na integração plena da existência. E Parvati nos lembra que, ao despertar nossa própria Shakti, nos tornamos cocriadores da realidade, manifestando a realização em cada gesto, em cada respiração, em cada instante da vida.

Quando despertamos, nos tornamos criadores, pois percebemos que sempre fomos a força que move o universo.

O Abridor de Caminhos e do Poder da Mente Positiva 🪷✨

Ganesha, o filho de Shiva e Parvati, é reverenciado como aquele que remove obstáculos e abre os caminhos para o sucesso. No entanto, a sua verdadeira força não está apenas na sua capacidade mística de dissolver barreiras externas, mas sim no seu dom supremo: a lógica e a inteligência para encontrar soluções onde antes havia dificuldades. Ele é o senhor do intelecto, da sabedoria prática e do pensamento estratégico.

Na tradição hindu, antes de iniciar qualquer empreendimento, seja um novo trabalho, um estudo ou uma jornada espiritual, invoque-se Sri Ganesha. Mas por que ele é tão essencial? Porque a verdadeira remoção de obstáculos não acontece apenas no mundo exterior – ela começa na mente. Ganesha ensina que a forma como enfrentamos os desafios determina nossa capacidade de superá-los.

Seus atributos simbólicos refletem essa filosofia. Suas grandes orelhas representam a escuta atenta, pois a sabedoria vem de ouvir mais e reagir menos. Sua cabeça de elefante simboliza inteligência ampla, que enxerga além do óbvio e busca soluções criativas. Sua única presa quebrada nos lembra que às vezes precisamos abandonar certas posições para avançar. Seu grande ventre representa a paciência e a acessibilidade das experiências da vida, sejam boas ou ruins.

Nos Puranas, há uma história que ilustra esse poder mental de Ganesha. Certa vez, os deuses decidiram realizar uma competição entre Ganesha e seu irmão, Kartikeya. O desafio era dar uma volta ao mundo o mais rápido possível. Kartikeya, montado em seu pavão, partiu em disparada, atravessando oceanos e montanhas. Ganesha, por outro lado, deu voltas ao redor de seus pais e declarou: “Meus pais são o mundo inteiro para mim.” Essa resposta não apenas encantou Shiva e Parvati, mas demonstrou como a inteligência e a visão estratégica superam a velocidade e a força bruta.

Essa história nos ensina que os obstáculos não são apenas barreiras externas, mas também nossos próprios padrões de pensamento. Muitas vezes, estamos tão presos a problemas e preocupações que não conseguimos ver as saídas mais simples e eficazes. Ganesha nos lembra que todas as soluções podem ser encontradas quando ajustamos nossa mente para uma postura positiva e lógica.

A fé em Ganesha não significa apenas esperar que ele remova os obstáculos por nós, mas sim adotar sua inteligência, enxergar os desafios como oportunidades de crescimento e aprender que a melhor maneira de abrir caminhos é através da sabedoria, paciência e persistência.

Quando enfrentamos um problema, podemos perguntar: “Como Ganesha lidaria com isso?” Ele não se desesperaria. Ele não reagiria impulsivamente. Ele analisaria com clareza, encontraria uma solução criativa e seguiria em frente com confiança.

Assim, ao invocarmos Ganesha, não apenas pedimos sua vitória, mas também despertamos dentro de nós o poder da inteligência, da lógica e da positividade. Porque, no fim, o maior obstáculo que enfrentamos é a maneira como enxergamos a vida – e a chave para superá-lo já está dentro de nós.

Om Gam Ganapataye Namah!

PRÁTICA

Conectar-se Com Ganesha e Remover Obstáculos 🐘🪷

Este ritual tem como objetivo sintonizar sua mente com a energia de Sri Ganesha, despertando a clareza mental, a sabedoria e a força interior para superar desafios. A verdadeira remoção de obstáculos começa dentro de nós, e Ganesha nos ensina que com inteligência e atitude positiva, qualquer problema pode ser resolvido.

🕉 Materiais Necessários:

Uma vela laranja ou vermelha (cores de Ganesha, representando energia e ação);

Uma estátua ou imagem de Ganesha (pode ser uma imagem , um papel impresso ou desenhe o símbolo, o "Om" estilizado);

Flores amarelas ou vermelhas (representam a vida e boas energias);

Uma fruta doce (como banana ou pedaço de coco, pode ser coco ralado com açúcar mascavo, como oferta, na Índia oferecem Laddu e Modaka um doce tradicional);

Incenso de sândalo ou canela;

• Uma folha de papel e caneta;

Um prato, caldeirão ou alguidar de barro para queimar o papel (muito cuidado ao mexer como fogo, segurança é fundamental).

🌿 Passo a Passo do Ritual:

1. Prepare o Espaço

Escolha um local tranquilo, limpe a energia do ambiente com incenso e posicione a imagem ou símbolo do Om à sua frente. Acenda a vela e coloque as flores e a oferenda ao lado;

2. Respire e Centre-se

Sinta-se confortavelmente e faça três respirações profundas . Ao inspirar, imagine uma luz dourada envolvendo seu corpo. Ao expirar, livre de qualquer tensão ou preocupação;

3. Invocação de Ganesha

Com as mãos em posição de oração (Anjali Mudra), diga:

"Om Shri Ganeshaya Namah!

Senhor Ganesha, aquele que remove todos os obstáculos, Ilumine meu caminho com sua sabedoria, Ajude-me a ver as soluções que já estão ao meu alcance, Guie-me com sua lógica e inteligência, Que eu possa seguir adiante sem medo e com determinação. Lhe ofereço essas flores e esses doces como forma de meu respeito e gratidão a ti.

Om Gam Ganapataye Namah!"

Jay Ganesh!

4. Escrita Mágica

Identificando os Obstáculos Pegue o papel e escreva um problema ou bloqueio que deseja superar . Depois, feche os olhos e visualize esse problema dissolvendo-se na luz dourada de Ganesha.

Agora, no mesmo papel, escreva uma ação positiva que você pode tomar para resolver esse problema. Lembre-se: Ganesha ensina que a solução está na clara e no pensamento estratégico.

5. Oferenda e Conexão

Ofereça a fruta a Ganesha como símbolo de gratidão. Se quiser, dê um pedacinho a si mesmo, absorvendo essa energia de doçura e borboletas. Toque a testa com a ponta dos dedos e visualize Ganesha abrindo os caminhos à sua frente.

6. Mantra de Poder

Recite 108 vezes (um japamala) o mantra:

"Om Gam Ganapataye Namah"

Enquanto isso, sinta a vibração dissipando bloqueios internos e externos.

7. Queima do Bloqueio

Pegue o papel onde escreveu o problema e queime na chama da vela e coloque o papel queimando no caldeirão, prato ou alguidar (com segurança), dizendo:

"Assim como este papel se transforma em cinzas, que também meus obstáculos se dissipam."

Deixe a vela queimada até o fim ou apague com gratidão.

Após o Ritual:

Nos próximos dias, observe sua mentalidade. Preste atenção às oportunidades e insights que surgem. Lembre-se: Ganesha não remove obstáculos para você, mas te dá a clareza e a inteligência para superá-los! Que seus caminhos sejam sempre abertos!

Om Gam Ganapataye Namah! 🙏🐘

Kali: A Deusa do Tempo, da Morte e da Transcendência

Entre as inúmeras faces do divino no Hinduísmo, poucas são tão enigmáticas e intensas quanto Kali, a Senhora do Tempo e da Transformação. Considerada uma das manifestações mais ferozes de Parvati, sua presença nos Vedas e nos Puranas transcende a concepção de destruição, revelando-se como um princípio cósmico fundamental: o desmantelamento necessário para a regeneração.

Nos textos sagrados, sua essência se entrelaça com o próprio conceito de Kala (tempo), um fluxo inexorável que consome e renova todas as coisas. O Devi Mahatmyam, parte do Markandeya Purana, narra sua aparição no campo de batalha, onde ela surge da testa de Durga como um aspecto de sua fúria incontrolável. Em sua forma guerreira, Kali dança entre os corpos dos demônios, simbolizando o ciclo de destruição e renascimento, onde a ilusão do ego deve ser dilacerada para que a consciência desperte.

Nos Puranas, encontramos a conexão íntima entre Kali e Shiva, representando o jogo dinâmico entre criação e dissolução. Enquanto Kali personifica o tempo implacável, Shiva é o estado absoluto além do tempo. A icônica imagem de Kali dançando sobre o corpo inerte de Shiva ilustra essa dualidade: sem o movimento do tempo, a existência torna-se estática, e sem a base da eternidade, o tempo se torna um caos sem direção.

Seu papel no Kali Yuga, a era atual segundo os Vedas, é de extrema importância, pois representa a energia destrutiva necessária para varrer a decadência moral e preparar o mundo para um novo ciclo de existência.

Kali Yuga é a última e mais decadente das quatro eras cósmicas (yugas) descritas nos textos hindus, especialmente nos Puranas. Ela representa um período de grande manipulação moral, corrupção, materialismo e afastamento do divino.

Segundo o Vishnu Purana e o Bhagavata Purana, essa era começou após a morte de Krishna, por volta de 3102 aC. Durante o Kali Yuga, a espiritualidade entra em declínio, a verdade se torna rara e os valores se deterioram, levando o mundo a um estado de caos antes de uma nova renovação cíclica. Podemos ver as evidências dessa era nos tempos que estamos vivendo.

Kali, como a personificação do tempo (Kala), está diretamente ligada ao fim dessa era. Ela representa a destruição necessária para limpar o caminho para o Satya Yuga, a era da verdade e do renascimento espiritual.

Mas Kali não é apenas destruição – ela é também a grande libertadora. Seus devotos a buscam para superar os limites do ego e da materialidade, mergulhando na experiência transcendental da realidade última. Seu culto no tantrismo, especialmente nos textos da Kaula Tantra, ensina que ao confrontarmos o terror da impermanência, encontramos a verdade imortal dentro de nós.

Assim, Kali é mais do que uma deidade – ela é o próprio fluxo da existência, a passagem entre eras, a mãe que devora e gera simultaneamente. Invocá-la é aceitar a impermanência como um caminho de libertação, abraçar a dança cósmica onde tudo se desfaz para renascer em uma forma mais pura.

Kali é evocada no Hinduísmo por diferentes razões, dependendo da tradição e da intenção do devoto. Ela é chamada principalmente para:

  1. Proteção e Destruição do Mal – No Devi Mahatmyam, Kali surge para aniquilar os seres maldosos e opressores para restaurar o equilíbrio cósmico. Guerreiros espirituais e devotos a invocam para remover energias negativas, perigos, influências maléficas, demandas e maldições.

  2. Libertação do Ego e Iluminação Espiritual – No tantrismo, Kali é vista como uma grande libertadora, aquela que corta as ilusões e conduz à verdade suprema. Seus devotos buscam sua vitória para transcender o medo da morte e alcançar a realização espiritual.

  3. Ajuda em Períodos de Transição e Mudança – Como personificação do tempo (Kala), Kali é invocada em momentos de transformação profunda, seja para encerrar ciclos, superar crises ou iniciar um novo caminho na vida.

  4. Ritualística e Magia Tântrica – Nos rituais tântricos, Kali é adorada para despertar a kundalini, expandir a consciência e experimentar a dissolução da dualidade entre vida e morte.

  5. Superação do Medo e da Ignorância – Kali ensina que o medo da morte e da impermanência é uma ilusão. Ao evocá-la, os devotos enfrentam seus medos mais profundos e encontram coragem para seguir o futuro.

Mantras de Kali e suas Traduções:

ॐ क्रीं कालिकायै नमः (Om Krim Kalikaye Namah) "Saudações à poderosa Kali, uma manifestação suprema da transformação."

ॐ क्रीं कालि क्रीं स्वाहा (Om Krim Kali Krim Swaha) "Invoco a energia de Kali para remover a escuridão e trazer a iluminação."

ॐ जयंती मंगला काली भद्रकाली कपालिनी दुर्गा शिवा क्षमा धात्री स्वाहा स्वधा नमोऽस्तुते (Om Jayanti Mangala Kali Bhadrakali Kapalini Durga Shiva Kshama Dhatri Swaha Swadha Namo'stute) "Saudações à Kali, a vitoriosa, auspiciosa, experiente e destruidora dos medos, que protege e abençoa seus devotos."

Kali não é apenas uma deusa da destruição, mas um princípio cósmico de transformação e libertação. Ela personifica o tempo implacável (Kala), dissolvendo as ilusões do ego para revelar a verdade última. Seu culto atravessa eras, desde os Vedas até os Puranas, manifestando-se como protetora, destruidora do mal e guia espiritual. Invocá-la é aceitar a impermanência e abraçar a regeneração, pois somente através da destruição do velho pode surgir o novo.

Jay Mata Kali

Por: Frater Vovin.’.

APRESENTADO POR AQUARIUS

🕉️Awake- A Vida de Yogananda

Mais do que o autor de Autobiografia de um Iogue, Paramahansa Yogananda foi um farol espiritual que segue iluminando corações pelo mundo. Lançado em 2014, o documentário Awake – A Vida de Yogananda convida o espectador a conhecer não apenas a trajetória, mas também os ensinamentos que transcendem tempo e espaço.

Yogananda foi o responsável por introduzir o Kriya Yoga e a meditação ao Ocidente, plantando sementes de consciência que florescem até hoje. Seu legado ecoa por gerações — e não por acaso, foi reverenciado por figuras como Steve Jobs, que fez de sua Autobiografia de um Iogue um presente final aos amigos em seu funeral.

Filmado ao longo de três anos, em mais de 30 países, Awake entrelaça imagens raras de arquivo, entrevistas, recriações e metáforas visuais que conectam a sabedoria ancestral da Índia a centros de pesquisa moderna, como a Universidade de Harvard e o Centro Chopra. Tudo isso para refletir a eterna busca da alma humana: libertar-se da ilusão do mundo material e retornar à sua essência divina.

O documentário revela uma verdade simples e profunda: o caminho espiritual é uma dança entre o silêncio interior e a devoção, entre a transcendência do ego e a entrega ao amor universal.

“A felicidade não depende do que você tem ou de quem você é. Ela depende apenas do que você pensa.” — Yogananda

Se sentir o chamado, você pode assistir nesse link. A jornada interior começa com um simples passo... e um coração aberto. 🌸

APRESENTADO POR UHUU.COM

Prepare seu espírito, alinhe seu coração e abra espaço para o sagrado — pois Krishna Das, a voz que ecoa os mantras do Oriente com alma ocidental, chega ao Brasil para uma temporada de apresentações que prometem ser verdadeiros portais de devoção. ✨

Com sua voz grave e compassiva, Krishna Das não apenas canta — ele entoa. Cada nota é um chamado à Presença, uma oferenda de amor aos deuses, uma ponte entre mundos.


Ouvir Krishna Das ao vivo é mais do que música — é um mergulho no Bhakti Yoga, o caminho do amor e da entrega. Uma experiência vibracional profunda, onde o coração pulsa junto ao universo e os mantras se tornam medicina para a alma.

Fique atento(a), pois os portais do sagrado abrirão por tempo limitado. Ingressos pelo link. E Que o mantra nos conduza de volta ao que é eterno. 🙏

APRESENTADO POR AURORA

PERGUNTE Á BRUXA 🐍 

Se o magnetismo de Zepar é tão irresistível, por que ele não consegue conquistar todos os corações?

Resposta: Zepar é como uma força da natureza: poderosa, mas não onipotente. Ele pode influenciar o destino e despertar paixões intensas, mas não quebra o livre-arbítrio. Existem corações que, por escolha ou destino, estão tão fechados que nem mesmo o magnetismo de Zepar pode abrir. Ele nos lembra que, no jogo do amor, algumas partidas são simplesmente impossíveis de vencer, não importa o quão forte seja a magia.

Se você busca esclarecimentos sobre fatos a sua vida, você pode enviar a sua pergunta para @aurora.br777 clicando aqui.

APRESENTADO POR MOVIMENTO AJUDE A ENCONTRAR O EDSON DAVI

Ajude a Encontrar Edson Davi

A família de Edson Davi, desaparecido desde 4 de janeiro de 2024 na Praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, criou esta vakinha para custear uma investigação particular. Nosso maior desejo é encontrá-lo, e qualquer contribuição faz a diferença nessa busca.

Redes sociais da família:
📌 Instagram: @marizearaujo_
📌 Instagram: @_gioharaujo

APRESENTADO POR UNIVERSO CDH & THELEMA MAGICK OFICIAL

🎸✨ A fascinante conexão entre as músicas de Raul Seixas e os Arcanos do Tarot

As canções de Raul Seixas carregam um universo simbólico repleto de arquétipos, mistérios e reflexões profundas sobre a existência. Não é por acaso que tantas de suas letras ressoam como verdadeiros oráculos — espelhos da jornada da alma, tal como os Arcanos Maiores do Tarot. 🃏

Quem nos conduz por essa leitura da obra de Raul é o Guto Logli, em uma entrevista com Léo Lousada, do CDH. Uma conversa que entrelaça arte, magia e autoconhecimento, mostrando como a música pode ser um portal para compreender o invisível. Assista aqui.

RÁDIO ARKANA

🌀 A Dança Cósmica: O Olho de Shiva por Therion

Na espiral sonora de Eye of Shiva, a banda Therion nos convida a atravessar os véus da ilusão e mergulhar no vórtice do Tandava — a dança cósmica do grande Shiva, Senhor da Transformação.

Não é apenas uma canção: é um mantra vibrante, um sussurro antigo de Rudra que ecoa pelos corredores do tempo. O olho que se abre em meio à eternidade não destrói por crueldade — ele dissolve o que é ilusório, consome o que impede a visão clara da essência.

Quando a música evoca a "triunidade do espaço" e o "labirinto sagrado", entramos no território do arcano — onde tudo é conectado e tudo precisa ser esquecido para ser lembrado.

Os mantras que se repetem — bom bom Shiva, bom Shankara… — não são apenas versos: são portais. São chaves vibracionais que alinham quem ouve com o pulso cósmico da dissolução criativa.

Shiva dança, e com ele dançam mundos inteiros, realidades se fragmentam, e a Verdade emerge das cinzas da ilusão. Essa canção, como um ritual sonoro, nos relembra: destruir também é amar. Transmutar é lembrar. E o Olho de Shiva não fecha. Ele desperta. Dê o play e curta esse som!

NOTÍCIAS DO MUNDO PROFANO

💰 Congresso propõe ampliar isenção do IR para aliviar carga tributária da classe média!

📈 Orçamento de 2025 traz cortes significativos e preocupações fiscais.

📊 O dólar sobe, mas a incerteza econômica continua!

🪙 Bitcoin enfrenta resistência e investidores estão atentos às quedas!

📨 Congresso aprova Orçamento de R$ 5,7 trilhões para 2025.

💵DÓLAR: +0,73% | R$ 5,72

🪙BITCOIN: +0,09% | US$ 84.314

💶 EURO: +0,39% | R$ 6,18

📊 IBOVESPA: +0,30% | 132.345 pts

🏭  S&P 500: +0,08% | 5.667,56 pts

💻 NASDAQ: +0,52% | 17.784,05 pts

Variação diária | Dados de 19h20, 21/03

SUA OPINIÃO

Mostre a sua VOX! 🙌

💌 Gostou dessa edição? 

Compartilhe com pelo menos três amigos!

✨ Até a próxima, e lembre-se: o universo fala com quem tem coragem de escutar.

🐲 VOX ARKANA

Sintonize sua sabedoria em poucos minutos. Nossa newsletter é um grimório moderno: gratuito, prático e recheado de insights para elevar sua jornada no ocultismo e além.

Aqui, você encontra reflexões, rituais, indicações mágicas e leituras que ressoam com o seu caminho espiritual, tudo entregue com cuidado diretamente na sua caixa de entrada.

✨ Segundas, quartas e sextas ao amanhecer. Mas lembre-se, até magos encontram desafios no mundo digital. Se não nos achar na caixa principal, procure nas abas de promoções ou spam — porque até e-mails mágicos às vezes precisam de resgate.

Até a próxima invocação!
Que sua jornada seja iluminada pelo conhecimento e fortalecida pela prática.

🔮 Conjurado com dedicação por nossa equipe etérea.