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  • Sob os preceitos das leis cósmicas, o mago forja sua própria visão do universo, que, a partir de então, tornará sua fé suprema e inabalável. 🜍

Sob os preceitos das leis cósmicas, o mago forja sua própria visão do universo, que, a partir de então, tornará sua fé suprema e inabalável. 🜍

E nesse caminho, sua alma se torna o verdadeiro altar do conhecimento eterno. 🜂

Queime o que já não serve, há novas estrelas guardadas no fogo dos recomeços. Pegue o seu café, o Infinito nos aguarda na luz desse novo amanhecer. ☕🔥

🐉 VOX ARKANA – O Seu Boletim do Oculto.

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ESTUDO

São Jorge: A Sua Estrela do Oriente

Esqueça o que você conhece sobre São Jorge, é raso e superficial. Eu vou te provar isso aqui, te introduzindo à simbologia da imagem esotérica de São Jorge e sua conexão com a Estrela do Oriente, e até com a sua própria vida.

Duvida? Então lê até o final e me diz o que achou.

O Santo inventado que nunca deixou de existir

Desde os anos sessenta, a igreja católica romana (ocidentais) não possui mais em seus cânones santorais o famoso São Jorge, por falta de dados que comprovem sua existência, sendo a sua celebração “facultativa” entre os católicos romanos.

Para os católicos ortodoxos (orientais), que são mais místicos, isso pouco importa.

Para os devotos leigos que são mais sensitivos importa menos ainda; existe uma sabedoria popular inconsciente que sabe que, mesmo se não tivesse existido, a existência de São Jorge é mais real que a de “santos” que possuem certidão de nascimento carimbada.

Para os magistas como nós isso é sem importância, pois sabemos que a energia cria, e a devoção confirma.

Mas tem uma outra galera para quem isso não é sequer levado à pauta, são aqueles que descendem das antigas ordens esotéricas de onde se popularizou a imagem de São Jorge como conhecemos hoje.

O padroeiro da Inglaterra, da Etiópia, de vários locais, instituições, e de todos que vivem suas batalhas diárias com muita paixão, surgiu de uma história que envolvia um soldado romano; nascido no que seria hoje a atual Turquia, se negou à obedecer as ordens do imperador de perseguir cristãos, e foi ele próprio condenado, torturado e martirizado no ano de 303, início do século IV.

A imagem que conhecemos hoje só foi se popularizar no século XIII para o XIV, mil anos depois, ganhou diversas histórias medievais sobre salvar princesas e enfrentar dragões; inspirou os clássicos romances de cavalaria da época, e mais tarde os contos medievais de Rei Artur e o código de honra da cavalaria.

É importante notar que esta imagem de são Jorge não é só uma imagem devocional. Ela é uma imagem arquetípica. Traz em si códigos culturais e místicos que vamos destrinchar aqui.

Com um dragão na base, um cavalo no meio e um cavaleiro com auréolas no topo, é a imagem perfeita da Trindade da completude, o triângulo da criação.

O triângulo é o símbolo do que se “encontrou”, se completou numa forma. Uma base com duas outras linhas que se encontram, se fecham em uma ponta. A ponta é o que aponta para fora, enviando e recebendo, e por isso os egípcios criavam suas pirâmides e templos de forma a apontar para cima.

São Jorge representa arquetipicamente o triângulo do que se adquiriu, se completou e se encontrou.

É por isso que sempre que você vai aprender algo na vida, desde dançar até medicina, existem três fases. A fase da educação, a fase do desenvolvimento e a fase onde este aprendizado se une e toma forma de habilidade.

O triângulo é o que aponta e o que recebe, portanto o que ensina e recebe o aprendizado em ciclos, e por isso São Jorge aponta sua lança de volta para o dragão. Mas por que o dragão? 

O Dragão do Oriente

O dragão é um símbolo coletivo. Culturas diferentes tem em seu imaginário seres draconianos, todos com significados muito próximos.

É lógico que aqui utilizamos a imagem esotérica de São Jorge, do Dragão e da Tradição, e não da dicotomia limitada de “bem contra o mal” ou “luta contra o diabo”; maniqueísmo é coisa de gente que não lê ou lê muito mal, e não é este o seu caso.

O dragão esotérico é o símbolo do guardador de tesouros bem como grande iniciador e educador, e isso nas mais diversas culturas e histórias diferentes.

No universo de Tolkien, todo baseado na mitologia pagã da velha Bretanha, o dragão aparece como nos antigos contos celtas: uma gigante cobra voadora com patas afiadas, que cospe fogo e guarda tesouros inestimáveis.

O dragão como guardador de tesouros representa todas as dificuldades, terrores, traumas, desafios e o que deve ser superado, e por isso pouquíssimos ousam encarar um dragão.

Nesta mitologia é dito que o dragão possui o olho do abismo e quem olha para ele fica com um pouco dele em si. O encontro com o Dragão é o encontro com o próprio terror, com tudo aquilo que ameaça a nossa humanidade, isso é muito representado no medo ancestral de cobras, do fogo e de qualquer coisa grande que voe.

O dragão no entanto, apesar de ser amedrontador, possui atrás de si todos os tesouros, dons e poderes para quem ousa enfrentá-lo, vencê-lo e/ou se harmonizar com ele.

Esta mitologia draconiana ocidental é igualzinha a mitologia da deidade tibetana Drashi Lhamo, que tem um rosto horrendo, mas que na verdade é uma máscara para quem ousa encará-la e descobrir que ela é a linda princesa pronta para se entregar cheia de amor.

Não é coincidência, afinal, em histórias mitológicas orientais os dragões teriam vindo para a terra chegando primeiro na Ásia, e então alguns foram para o Ocidente. Outros moravam nas terras asiáticas e migraram (assim como os povos indígenas).

Nas mitologias existem dragões que moram embaixo da terra, outros em cavernas, outros dormem dentro de montanhas, muitos outros moram debaixo da água, em mares ou grandes rios. Seriam seres de poder ligados ao planeta.

Existem também outros; os dragões que viriam de outros planos de existência e outros mundos para a terra, para ensinar ou fazer qualquer coisa assim, e eu não me refiro à histórias modernas de ETs draconianos; Independente de você acreditar nelas ou não, eu me refiro à histórias milenares.

É dito na China que há muitos milhares de anos um dragão veio ensinar o ser humano a ser humano. Os humanos eram bestiais, selvagens, feiosos e sem inteligência. Então, o grande dragão desceu de uma estrela brilhante, tomou uma forma humanoide de um homem muito alto e forte, com pequenos chifres de dragão.

Fu Xi 伏羲, a encarnação do Dragão

Este homem, chamado de Fu Hsi (Fuxi 伏羲) foi quem veio EDUCAR a humanidade. Ele ensinou o ser humano a usar o fogo para se aquecer e cozinhar. Ele ensinou a usar instrumentos para comer, pratos e copos.

Ele ensinou o ser humano a se comunicar através de sons mais harmônicos e inventou a linguagem, inventou também a música, pois o ser humano ao descobrir a linguagem quis continuar a utilizar sons para dar formas ao abstrato.

O dragão após ensinar tudo em sua forma humanóide Fu Hsi, ainda trouxe a sabedoria para o ser humano, ensinando o Tai Chi: os trigramas da vida e os conceitos de Yin e Yang da criação, e depois disso subiu aos céus.

O dragão voltou à sua estrela, à estrela do Oriente. Ele é portanto, o pai da humanidade, o gerador de toda a educação, de tudo aquilo que podemos aprender e aperfeiçoar.

Em Fu Hsi, na cultura asiática, o dragão se apresenta como ser temível mas que ensina e guia, como O PAI.

Na cultura hebraica temos o dragão Leviatã, do profundo das águas do inconsciente, que devorou e carregou a humanidade representada por Jonas em sua barriga. O ato de se estar sendo gerido dentro da barriga representa o nascimento de uma nova humanidade ou consciência sagrada, através da gestação.

Em Leviatã, o dragão se apresenta como temível mas essencial, e é A MÃE.

É difícil não traçar paralelos de cultura e esoterismo oriental com o ocidental, até porque eu sou um ocidental no oriente, e como vejo na minha própria experiência, a mistura de ocidente com oriente às vezes não é só perfeitamente estética, é também esclarecedora e complementar.

Isso também percebeu Helena Blavtsky, e toda a turma da Teosofia que acreditava num gnosticismo profundamente influenciado pela cultura e esoterismo orientais. Para Blavatsky o dragão pai da humanidade era Lúcifer, e vou te explicar jajá sobre isso, mas você pode saber tudo da visão de Blavatsky sobre Lúcifer aqui neste link.

Para Rudolf Steinner, outro teósofo, Lúcifer teria participado ativamente da evolução da humanidade se encarnando como um Dragão na antiga China e gerando as primeiras civilizações. Ele ecoa basicamente a história de Fu Hsi, sem nunca tê-la mencionado e talvez até mesmo sem nunca a ter conhecido na época.

Para saber a visão completa e teosófica de Steinner sobre Lúcifer e o Dragão, acesse os dados aqui neste link.

Mas pera aí Marte, leviatã não seria um demônio? E o dragão não é o diabo? 

Bem, se o artigo fosse escrito por uma simpática senhorinha cristã, ou pelo casal Warren, sim. Mas você já deve ter percebido que não é o caso.

Aqui, expomos verdades esotéricas universais antes restritas, mas hoje essenciais na Internet, que está entulhada de informação rasa.

Dragão, Serpente e a Árvore da vida

Segundo a visão gnóstica, e também a dos teósofos, o ser humano era um bostinha feioso (como antes de Fu Hsi na China), sem muita capacidade intelectual nem espiritual, um animal com menos pelos, escravo da própria natureza com a qual foi criado.

Não por muito tempo. Um anjo alado (talvez um dos únicos anjos alados de fato), de imensa beleza e luz, não aceitou a situação da humanidade e por pura estética e capricho de um dos criadores deste mundo, resolveu então “liberar” aquele ser, pois tinha potencial.

Acontece que se ele aparecesse como o que era seria adorado, e não ouvido. A adoração é inimiga da sedução, e para seduzir é preciso se ter algo em comum, ou algo curioso, e não simplesmente adorável. Ninguém ama o adorável, nós admiramos o adorável.

É por isso que ele, em toda sua inteligência, se transforma em uma serpente. Curiosa pela figura reptiliana e fálica, a mulher consegue entendê-lo, pois no humano selvagem a mulher era um protótipo com mais capacidade de aprendizado que o seu parceiro.

A tentação de Eva – Quadro de William Blak

Ele a convence a comer do fruto divino da sabedoria que havia sido terminantemente proibido. A partir de então o ser humano passou a fazer parte da natureza divina.

O ser humano entrou na caminhada da Árvore da Vida, entrou na Roda do Samsara, e o corpo humano se tornou apto a receber almas, encarnar espíritos, que temporariamente estão na Roda de evolução ou no caminho para o topo da Árvore.

Foi através de um fruto que se entrou na Árvore Da Vida, pois pelos frutos se conhece a Árvore, já dizia um outro portador da Luz (lúcifer significa portador da Luz).

O problema é que a árvore da vida começa em suas raízes que como dizia C.G. Jung, são tão profundas como o inferno, e o ser humano conheceu a vergonha, a nudez e a culpa, e toda a sua limitação diante do divino de sua alma, e entrou na densidade de Malkuth para começar sua escalada.

E assim nós chegamos aqui, no caminho da árvore da vida, na roda do samsara, usando corpos humanos. E é por isso que Blavastky dizia que Lúcifer era pai da humanidade.

Aqui o ser alado que era serpente (dragão) aparece novamente como PAI.

Lúcifer, O Portador da Luz

Uma das faces deíficas de Lúcifer, é Prometheus. Não vou repetir a história dele que você pode ler no artigo citado, mas só para contextualizar:

Prometheus achou injusta a divisão de “poderes” que Zeus estava fazendo aos seus animais subalternos, afinal um deles era o ser humano, que não tinha garras poderosas, presas afiadas, nem asas para voar, nem nadadeiras para nadar, e sequer podia respirar na água. O ser humano não podia ir para cima nem para baixo, nem correr rápido, nem se proteger.

Ele então se compadeceu e roubou simplesmente o fogo dos deuses (a gnose), que é a representação da sabedoria e da capacidade de viver (o fogo é o que permite a vida humana a se manter) e entregou ao ser humano.

Lúcifer e Prometheus, espelho da Luz (consciência) da humanidade,

O ser humano recebe o fogo da sabedoria e se torna alguém capaz de compreender toda a natureza, e até mesmo se divinizar e relacionar com os deuses.

Claro que Prometheus foi devidamente punido por isso sendo torturado num “inferno”, tendo seu fígado devorado toda manhã por uma águia e restaurado de noite.

Lúcifer também foi punido. Pegou fama de demônio, inimigo; é odiado ou temido por todos os ignorantes que são a imensa maioria daqueles à quem tentou dar inteligência.

O dragão aqui aparece como o ser sacrificado, e o sacrifício divino é principalmente papel do PAI.

É interessante como se perdeu a simbologia luciférica em superstições, dogmas e preconceito. Não é interessante para nenhum tipo de hierarquia reconhecer o ser humano como alguém capaz de se libertar de qualquer coisa por si mesmo.

A Estrela no Horizonte

Voltando aqui ao nosso ensinamento esotérico, Lúcifer é desde os tempos mais antigos chamado de Estrela da Manhã, por babilônios, Israelitas e depois Romanos. Ele é associado à estrela Vênus que brilha no horizonte.

O dragão do oriente voltou para sua estrela, que é a estrela do Oriente ou estrela do horizonte, que também é associada à Vênus na antiga China (o que significa todo o extremo Oriente).

O dragão portanto é o pai, a mãe, a civilidade, o costume, a educação, o condicionamento. Ele é a base, é o que nos permite sermos humanos na verdadeira concepção da palavra, é o que nos humaniza.

O dragão ser a base da imagem de São Jorge é apenas um dos motivos do por quê esta imagem ser esotericamente perfeita como um triângulo.

A base é o que permite que se forme a ponta do triângulo, onde se encontram o que sai e o que entra, o que cria qualquer coisa, adquire qualquer coisa. São Jorge tem por base o dragão porque é de onde ele veio.

Acima do Dragão no entanto existe um cavalo, que é o símbolo da movimentação. Na época em que a imagem esotérica surgiu, as viagens, novidades, e até o comércio eram impossíveis sem cavalos. Foi assim até bem pouco tempo atrás.

O cavalo representa a mobilidade, aquilo que consegue ir, que consegue se mover. É por isso que o cavalo pisa sob o dragão, pois é o destino do Pai e da Mãe, após gerir e educar, ser sacrificado em sua função, deixar ir, ver ir. E é destino do filho ir, superar a educação e as limitações que foram dadas por seu próprio bem, do contrário ele não se torna um ser divino, nem anjo, nem mesmo humano.

E temos então o anjo acima do cavalo, que está acima do dragão. De pouco ou nada adianta superar os condicionamentos se isso não nos tornar mais humanos, mais dignos e divinos.

O cavaleiro do alto da imagem, com auréolas, é o Eu Divino ou Eu Verdadeiro, também chamado de Eu Superior ou Santo Anjo Guardião para quem acredita nisso; ele é VOCÊ!

Mas é você após o dragão da criação e o cavalo da superação e movimento estarem sob a luz da sua consciência, é o VERDADEIRO VOCÊ.

O dragão é a base que permite tudo ser, o cavalo é a movimentação que sustenta o anjo, ou homem (pessoa, você) em sua forma divina. É por isso que São Jorge é associado à Estrela Índigo, a estrela do Horizonte ou “do Oriente”, é a volta à própria luz.

Ele é o que voltou à sua própria estrela, ou seja, em linguagem esotérica é quem recuperou a sua consciência divina.

O simbolismo perfeito de São Jorge como o seu Eu Esotérico, é também o simbolismo da trindade presente em quase todo tipo de caminho místico e esotérico do Universo.

É por isso que a lança de São Jorge aponta de novo para o dragão, num movimento cíclico, pois é o triângulo que gera o círculo. Por isso que a santíssima trindade seria DEUS, e nós aqueles que andamos no círculo da vida.

Essa é a mesma linguagem utilizada no budismo devocional chinês “Terra Pura”, onde a trindade Kuan Yin, Amituofo (Amidabhaba) e Ta Shi Chi estariam no paraíso esperando aqueles que saem da roda do samsara e se tornam budhas também.

Kuan Yin, Amidhaba e Ta Shi Chi são a santíssima trindade do budismo Terra Pura; o Taoísmo também tem sua trindade original, e isso é presente em todas as tradições sagradas do Oriente também.

A trindade gera o circular, o triângulo gera o círculo e o círculo se repete quantas vezes for necessário.

Se isso tudo soa como loucura para você, então sugiro que se filie à quinhentas ordens esotéricas diferentes, em línguas diferentes, e depois de quinhentos anos de monografias, rituais, adeptos, fraters, mestres, grão-mestres, reuniões que variam em aparência desde à coroações até o chá das cinco de tias aposentadas, já tendo que usar chapeuzinho porque você está calvo, volte à este texto.

Como dizia Aleister Crowley, todo homem ou mulher é uma estrela, e esta simbologia está completa na imagem de São Jorge, a trindade estelar, o ser humano em sua imagem esotericamente mais perfeita. São Jorge é o seu Eu ESOTÉRICO.

As três etapas da Evolução: Como se aprende qualquer coisa

Como aprendemos que o triângulo cria o círculo das coisas, ele é também a representação de tudo aquilo que você aprende ou cria na sua vida. Toda criação tem três etapas, toda evolução ou desenvolvimento de alguma habilidade ou ideia passa pela trindade que materializa aquilo.

Na China, em diversos templos taoístas são conhecidas as gravuras das três fases do domínio mental. As mesmas imagens fazem parte também dos dez processos do Zen, no Japão.

Estas três fases do domínio mental expressam a sagrada trindade ou triângulo do desenvolvimento de qualquer habilidade.

Na primeira fase você percebe que existe algo que quer aprender e vai atrás disso, mas não consegue se harmonizar. Começamos o aprendizado fazendo tudo errado e sem entender nada, e geralmente nos comparando com os que já sabem, pois é de quem aprendemos.

Nessa fase tudo é estranho, vergonhoso, constrangedor e parece que estamos brigando, mais apanhando do que batendo. É curioso e engraçado para quem assiste, pois é ridículo.

Isso, no entanto, é totalmente normal e esperado.

Na segunda fase você já compreende alguma coisa. Você consegue falar e ouvir sobre isso e as coisas fazem sentido. Você consegue também perceber padrões e se associar ao que está aprendendo, mas não consegue ainda aplicar isso da mesma forma que consegue ver.

Na terceira fase você “monta no touro”, e agora você consegue utilizar a informação e aplicar na prática em sua vida. Você desenvolveu uma habilidade. Se você passar tempo suficiente montando neste touro, pode ser até que se torne um só com o touro, e então vai ser chamado de mestre, ou mestra.

Estas são as três etapas de se adquirir qualquer coisa na vida. Você tem uma base amedrontadora, educadora, e logo depois você tem um lado que faz sentido, mas que precisa passar, precisa criar caminho. E então você domina isso e ganha uma consciência ou habilidade.

O segredo para passar por tudo isso está novamente na imagem de São Jorge. Perseverança, resiliência e paciênca.

A trindade sagrada ainda se expressa no Dharma, que é o caminho da evolução das almas. Ele é dividido em três fases, que em muitas tradições budistas são ilustradas pelas três fases da vida do Budha histórico (um dos Buddhas que existiram em nossa dimensão), Sidharta Gautama.

Na primeira etapa da vida do Budha (o iluminado) ele é uma criança. Tudo é perfeito pois ele não pode ver nada do que está fora. Seu pai, a consciência temporária, cria um mundo para ele que é totalmente superficial.

Fechado em seu palácio cheio de jardins coloridos e servos, nenhuma demonstração de dor ou contrariedade era permitida. Para o Budha tudo era luz e harmonia, e ele era impedido de ver qualquer outra realidade.

Essa alegoria representa a primeira fase da iluminação, onde se vislumbra o êxtase e o divino, mas não se tem consciência alguma ainda de si e do mundo. Não preciso nem dizer que todo movimento “gratiluz” é baseado nessa primeira fase, em se trabalhar na infância da espiritualidade.

“Ai, tive um pensamento ruim! Cancela, cancela, cancela! Isso não existe! Só existe gratidão, coração…ai…sou luz sou luz sou luz…”

Essa fase é também representada como a consciência que acaba de despertar para sua realidade divina, que reconhece o sagrado em si e na sua vida, e inicia processos de autodescoberta.

A segunda fase da vida búdica é ilustrada com Sidharta saindo dos muros de seu castelo, forçando sua passagem sobre aquele mundo imaginado e descobrindo o que tinha do lado de fora.

Ele fica profundamente impressionado em contato com o sofrimento e as coisas negativas, a ponto de ele mesmo decidir virar um eremita, e confundir a realidade pelo próprio sofrimento, de onde vem a sua famosa frase: “A vida é sofrimento”.

Esta fase é onde se concentra todo tipo de espiritualidade ascética, limitativa, sacrificial e que se baseia no mal. Tudo é “assédio”, “ataque”, “perseguição” e se desenvolvem técnicas, doutrinas, dogmas e teorias para justificar uma verdadeira paranoia auto persecutória.

Essa fase é também representada pela noite escura da alma, pela destruição do que conhecíamos como Verdade e do que nos parecia ser o nosso eu. O despertar após um trauma ou após a destruição de nossas crenças, é representada pela tentativa de passar por esta fase.

É valido lembrar que todas estas fases são dharma, são búdicas e existem diversos caminhos espirituais baseados nelas. Ninguém é “melhor” que ninguém.

A terceira fase é quando o budha reconhece que “a vida é permeada de sofrimento mas o sofrimento é opcional”.

Há quem interprete esta frase como se tivesse sido proferida no mês passado, em português e em alguma praia de Copacabana ou churrasco na baixada fluminense.

O sofrimento ser opcional não significa que nós devamos negá-lo ou fugir dele regredindo à primeira fase, mas sim, optar sobre o que deve ser sofrido em nossas vidas. O sofrimento toma toda a atenção da pessoa para uma causa, para que seja resolvida.

O sofrimento ser opcional significa que você já domina seus sentimentos, sua atenção e foco. Sua consciência está acima destas coisas. Você tem discernimento para decidir sobre o que vale a pena sofrer, e pelo que se é feliz.

Quem consegue se controlar no sofrimento vai conseguir na alegria, e vice-versa, e este “se controlar” é um exercício de consciência e domínio da atenção, ou seja é o propósito de toda meditação.

Quem consegue fazer isso por tempo suficiente (não me pergunte quanto), senta na árvore da vida (ele sentou encostado na árvore Bodhi) e se vê iluminado(a).

É para esta fase que se criou o budismo da fina linha vermelha com seus métodos radicais de conscientização, e diversas outras práticas espirituais que trabalham num caminho individual de consciência, como o próprio Zen e o Budismo Tailandês, todos de formas muito diferentes.

É para esta fase que existe o Universalismo, ou a espiritualidade livre moderna.

Bem, espero que você tenha já notado que a trindade é a chave de qualquer realização e aprendizado, e a base de toda prática espiritual, e que São Jorge de quem falamos neste artigo é a perfeita representação disso tudo em nossas vidas.

Certo de que falamos muito, espero que perceba que este conteúdo pode ser aplicado em sua vida para aquisição de resiliência, paciência e conhecimento, consciente do processo de “Adquirir” qualquer coisa em sua vida.

Na esperança de que você tenha aprendido algo valioso aqui de manifestação, conto com sua presença no nosso Instagram para saber sempre que tiver posts novos.

Te vejo lá, FIAT LUX!

APRESENTADO POR AURORA

PERGUNTE Á BRUXA 🐍 

Você já ritualizou com Babalon? Como foi?

Resposta: Foi marcada por eventos bizarros e uma sensação de conexão imediata. Minha oferenda pessoal selou um vínculo, tive mudanças na percepção do mundo, atenção incomum das pessoas e sonhos simbólicos que se manifestaram na realidade. Senti a influência dela em eventos inesperados e no direcionamento dos estudos magísticos. Um encontro significativo em um sonho se concretizou, levando a uma transformação pessoal intensa. A presença de Babalon passou a ser sinalizada por um número recorrente, mostrando uma conexão contínua e impactante. Uma experiência que descrevo como o início de uma "dança" que não termina.

Se você busca esclarecimentos sobre fatos a sua vida, você pode enviar a sua pergunta para @aurora.br777 clicando aqui.

APRESENTADO POR AÇÃO DA CIDADANIA

🌿 Em tempos de necessidade, um sopro de esperança ergueu-se, guiado pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho. Em 1993, nasceu a Ação da Cidadania, uma imensa teia de corações mobilizados, unindo forças para amparar 32 milhões de brasileiros que habitavam sob o véu da pobreza, segundo o Ipea.

✨ Forjada no fogo do Movimento pela Ética na Política, a Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida ascendeu como um dos movimentos sociais mais luminosos e reconhecidos do Brasil. Sua essência pulsa através de uma vasta rede de comitês locais, espaços vivos de comunidade, lideranças e união entre todos os setores da sociedade.

🕯️ Você também pode ser parte desta corrente de luz. Com um gesto singelo, através deste link, tua ajuda se transforma em alimento e dignidade. 

APRESENTADO POR BRUXO FAGUNDES

⛪ O trono espiritual do Papado, envolto em véus antigos e mistérios, ergue-se desde suas origens remotas até os dias de agora. Sua história é longa e entrelaçada com fios de magia e sombras. 🕯️

Diz-se que nove de seus portadores, ao longo dos séculos, foram associados a práticas mágicas, à bruxaria e até a pactos obscuros, selados nos recantos esquecidos da história. Em meio a essa tapeçaria de segredos, surge a lenda encantada da Papisa Joana, a mulher que teria ocultado sua essência sob vestes sagradas para ascender ao mais alto posto da fé.

🔮 A investidura papal, com seus rituais enigmáticos como a destruição cerimonial de um anel e o trono de origem controversa, carrega símbolos ancestrais que ressoam com forças além da compreensão mundana.

Em muitos sistemas, esta figura se revela como o arquétipo do Mestre, o guia que guarda a ponte entre o visível e o invisível, entre o dogma e a experiência viva do Sagrado.

🌑 Tudo isso e muito mais foi desvelado na magnífica live do grande Bruxo Fagundes. Prepare sua alma e venha atravessar conosco este portal de mistério e sabedoria!

APRESENTADO POR MYSTIC FAIR

🌑✨ Brasília, prepara-te para o chamado da magia! ✨🌑

Nos dias 17 e 18 de maio, o Espaço Monumental abrirá seus portais para a Mystic Fair, a maior celebração mística do Brasil.

🔮 Encontre cristais vivos, incensos sagrados e cartas que desvelam mistérios.
👁️‍🗨️ Conecte-se com mestres e vivencie saberes ocultos.
🎶 Deixe a música vibrar tua alma em shows consagrados à espiritualidade.
🕯️ Participe de rituais que iluminam o caminho da transformação.

📍 Espaço Monumental (SCES, Trecho 2, Conj. 65)
📅 17 e 18 de maio | 🕰️ 10h às 20h
🎟️ Ingressos no local

🌐 Mais detalhes em www.mysticfair.com.br ou @mysticfairbrasil

Que teus passos ecoem pelos corredores do mistério! 🌒✨

RÁDIO ARKANA

🌑 DOGMA: Um Culto Rebelde que Desperta a Alma Selvagem

🌑 Envoltas em véus sombrios, marcadas pelo negro do corpse paint, as forças obscuras conhecidas como DOGMA despertaram novamente sob o signo da rebelião e do pensamento livre.

Quatro entidades, Lilith, Lamia, Nixe e Abrahel, tecem com riffs cortantes e melodias arrebatadoras um chamado irresistível àqueles que vagam à deriva nos mares do conformismo. DOGMA não é apenas uma banda. É um culto, um rito, uma insurgência sagrada contra as grades invisíveis da ignorância e da superstição.

Seu primeiro grimório sonoro, "Father I Have Sinned", ecoa como um hino de libertação, com refrões destinados a incendiar multidões e uma presença que é pura evocação do indomável.

🜏 Onde a figura da freira simboliza abstinência e repressão, essas, invocam o desejo, a liberdade e a rebeldia, erguendo o estandarte da paixão criativa e da sensualidade empoderada.

DOGMA carrega a teatralidade ancestral de um ritual, tão intenso quanto KISS e Alice Cooper, tão urgente quanto The Pretty Reckless e In This Moment.

🔥 Cada acorde é um feitiço. Cada palavra, um grito contra a hipocrisia e o domínio sufocante das velhas ordens.
🔥 Cada canção, uma oferenda à insurgência da alma.

DOGMA exige mais que tua atenção, exige tua total rendição à tua própria essência selvagem. 🎙️

🌒 Acolhe o chamado. Dê o play. Deixe-se consumir! 💀🤟🏻

NOTÍCIAS DO MUNDO PROFANO

📊 A inflação aumenta e pode impactar a Selic.

🚀 Bitcoin sobe forte com otimismo no mercado!

🤝 Brasil e EUA: Parceria forte apesar das tarifas!

📈Lucro da Vale cai, mas setor de cobre surpreende em meio a incertezas.

🚨Crise entre Índia e Paquistão ameaça segurança regional, e global.

💵DÓLAR: -0,08% | R$ 5,68

🪙BITCOIN: +0,82% | US$ 94,749

💶 EURO: -0,26% | R$ 6,46

📊 IBOVESPA: +0,12% | 134,739 pts

🏭  S&P 500: +0,74% | 5,525.21 pts

💻 NASDAQ: +1,26% | 17,382.94 pts

Variação diária | Dados de 18h00, 25/04

SUA OPINIÃO

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✨ Até a próxima, e lembre-se: o universo fala com quem tem coragem de escutar.

🐲 VOX ARKANA

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Aqui, você encontra reflexões, rituais, indicações mágicas e leituras que ressoam com o seu caminho espiritual, tudo entregue com cuidado diretamente na sua caixa de entrada.

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Até a próxima invocação!
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